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domingo, 16 de dezembro de 2012




Em nossos dias, o mundanismo raramente é mencionado e, menos ainda, identificado com aquilo  que realmente ele é. A própria Palavra começa soar como algo antiquado. Mundanismo é o pecado de permitir que os apetites, as ambições ou a conduta de alguém sejam moldados de acordo com os valores do mundo. “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”, 1 Jo 2.16,17.
Apesar disso, nos dias de hoje, presenciamos extraordinário espetáculo de programas de igreja elaborados explicitamente com o objetivo de satisfazer os desejos carnais, os apetites sensuais e o orgulho humano --- “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida”. E, para satisfazerem esse apelo mundano, as atividades das igrejas vão além do que é meramente frívolo. Durante vários anos, um colega meu formando o que ele chamou de “arquivo de horror” --- recortes falando de igrejas que estão lançando mão de inovações, a fim de evitar que os cultos de adoração se tornem monótonos. Nos Estados Unidos tem se utilizado de recursos mundanos, tais como comédia “pastelão”, peças cômicas entremeadas de música, exibições de luta livre e até mesmo imitações de strip-tease, para tornar um pouco mais atrativas suas reuniões dominicais.  Nem um tipo de grosseria, ao que tudo indica, é ultrajante o suficiente para não ser trazida para dentro do santuário. O entretenimento está rapidamente  se tornando a liturgia da igreja pragmática.
Além do mais, muitos na igreja crêem que essa é a única forma pela qual haveremos de alcançar o mundo. Por isso, dizem-nos que, se as multidões  de pessoas que frequentam as igrejas não querem ouvir pregações bíblicas, devemos dar-lhes aquilo que desejam. Centenas de igrejas têm seguido à risca essa teoria, chegando a pesquisar os incrédulos a fim de saber o que é preciso para que estes passem a frequentá-las.
Sutilmente, em vez de uma vida transformada, é a aceitação por parte do mundo e a quantidade de pessoas presentes aos cultos o que vem se tornando o alvo maior da igreja contemporânea. Pregar a palavra e confrontar ousadamente o pecado são vistos como coisas antiquadas, meios ineficazes de se alcançar o mundo. Afinal de contas, não são essas coisas que afastam a maioria das pessoas? Por que não atraí-las para a igreja, oferecendo-lhes o que desejam, criando um ambiente confortável e amigável, nutrindo-lhes os desejos que constituem seus impulsos mais fortes? É como se, de alguma forma, conseguíssemos que elas aceitassem a Cristo, tornando-O, de algum modo, mais agradável ou tornando a mensagem dEle menos ofensiva.
Essa maneira de pensar distorce por completo a missão da igreja. A Grande comissão não é um manifesto de marketing. O evangelismo não requer vendedores, e, sim, profetas. É a Palavra de Deus, e não qualquer sedução mundana, que planta a semente que produz o novo nascimento (1 Pe 1.23). Nada ganharemos, senão o desprazer de Deus, se procuramos remover o escândalo da cruz (Gl 5.11).

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Fonte: John MacArthur. Livro: “Com Vergonha do evangelho”, Ed. Fiel, Pág. 12-14.     

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Casamento Misto

 

por

Pr. Neilson José


Dentro de uma sociedade que prega a liberdade total de ações encontramos a Igreja numa situação não muito confortável, pós a mesma não pode andar de conformidade com o padrão vigente e imperante desta sociedade. Está situação torna-se evidente em alguns dilemas em que o povo de Deus envolver-se, este é caso do casamento misto ou jugo desigual.
Para podermos discorrer de forma lógica precisamos primeiramente esclarecer o que seria um casamento misto a principio podemos afirmar que se trata de um relacionamento pessoal e matrimonial de duas pessoas que não professam o mesmo credo, proveniente de religiões diferentes, aplicando esta definição de forma particular seria um relacionamento entre uma pessoa filha do pacto e uma gentil, ou seja, um cristão com um incrédulo. Com relação a isto existe motivo para tanto alarido? Ou polemica? Qual o mal que há entre duas pessoas se relacionarem, ou melhor um homem e uma mulher terem uma vida conjugal. Em geral não existe problema algum. Entretanto para aquilo que Deus estabeleceu como sendo o padrão de povo separado e santo há muitos problemas. Então passemos a analisar segundo esta perspectiva qual seja as implicações para o casamento misto.
No A.T. Deus ordena para que seu povo não se misture com os povos visinhos para a preservação da sua pureza e santidade isto encontramos em : Dn 2:43 “Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão pelo casamento; mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.”; Gn 6:2; Jz 2:6 “tomaram por mulheres as filhas deles, e deram as suas filhas aos filhos dos mesmos, e serviram aos seus deuses.”.
Chegando no N.T. observamos o mesmo padrão no qual o apostolo Paulo estabelece duras observações a qualquer possibilidade desta pratica vejamos II Cor. 6:14-18, pois segundo o texto não pode existir comunhão entre trevas e luz.
Com relação a tudo isto que já vimos podemos concluir o seguinte o que existe na verdade é uma carnalidade evidente dentro do povo de Deus que deveria ser santo porque para muitos, pouco importa a vida piedosa quando da escolha daquela pessoa que será parte integral da própria carne por isto é preciso repensar I Pd. 2:9 o que seja ser povo escolhido nação santa propriedade exclusiva de Deus.
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Pr. Neilson José da Silva (Pastor da IPF de Tabira-PE) 
http://wwwigrejapresfundemtabira.blogspot.com.br/

Dia do Senhor

Pr. Elissandro Rabêlo

Texto: Dia do Senhor 17

Leitura: 1ª Coríntios 15:01-23


Amados irmãos em Cristo e prezados ouvintes

Qual a importância da ressurreição de Jesus para os cristãos? A ressurreição de Jesus tem conseqüências práticas pra nossa vida? Por que Jesus ressuscitou? A Bíblia responde estas perguntas e nos revela alguns aspectos importantes sobre a ressurreição do Senhor. Em I Coríntios 15, Paulo toca no assunto da ressurreição de Cristo num contexto em que algumas pessoas na igreja de Corinto estavam afirmando que não existe ressurreição de mortos. Para defender o ensino de que haverá ressurreição dos mortos, Paulo usa como base a ressurreição de Jesus e apresenta os seguintes pontos:

  • Em primeiro lugar, Paulo mostra que a ressurreição de Jesus foi um fato histórico testemunhado pelos discípulos (I Coríntios 15.5-8). Tanto ele quanto os doze e mais de 500 cristãos foram testemunhas oculares do Cristo ressurreto. Cristo apareceu aos discípulos por mais de 40 dias antes de subir ao céu e pouco tempo depois revelou-se também a Paulo na estrada de Damasco. Não foi uma alucinação da mente deles. Eles, de fato, viram o Senhor, tocaram nele, comeram com ele e ouviram a sua voz.   
  • Em segundo lugar, Paulo revela que a ressurreição de Jesus não é uma invenção da igreja, mas está baseada nas Escrituras (I Coríntios 15. 4). Paulo e os demais apóstolos anunciaram a ressurreição do Senhor em suas pregações não só porque foram testemunhas desse fato, mas também porque essa era uma mensagem baseada nas Escrituras já desde o AT. No Salmo 16, Davi, inspirado pelo Espírito Santo, profetizou acerca da ressurreição do Messias (Sl. 16.8-10). Pedro e Paulo basearam-se nesta profecia para anunciar o evangelho da ressurreição de Cristo (At.2.25-31; 13.34-37).
  • Em terceiro lugar, Paulo deixa claro que a ressurreição de Jesus é um acontecimento essencial à salvação da igreja (I Co. 15.14-19). Se Jesus não ressuscitou, Paulo argumenta, nossa pregação e nossa fé não têm valor algum, ainda permanecemos em nossos pecados e somos as pessoas mais infelizes do mundo, pois não temos esperança da salvação eterna. Se a morte retivesse o Senhor, não haveria salvação.

E por fim, Paulo apresenta a ressurreição de Jesus como uma doutrina prática e abençoadora para a igreja de Cristo. Paulo mostra em suas cartas que essa doutrina promove alegria, conforto e esperança para os cristãos que sofrem (I Co. 15.32-34). Pois, por meio de sua ressurreição, Jesus derrama sobre sua igreja os dons da salvação como a justificação, a santificação e a glorificação. Observe que o Domingo 17, baseado na Bíblia, aplica a doutrina da ressurreição de Jesus na vida de cada crente e mostra o resultado prático e abençoador que essa doutrina traz para toda a igreja de Cristo.


Tema: Jesus ressuscitou para abençoar a Igreja


Pois, por meio da sua ressurreição, Jesus garante à igreja três bênçãos que envolvem a salvação:

  • 1. Justificação
  • 2. Santificação
  • 3. Glorificação

1. Justificação


“Que importância tem para nós a ressurreição de Cristo? Primeiro: Pela ressurreição, ele venceu a morte para que pudéssemos participar da justiça que ele conquistou por sua morte”. Essa explicação do catecismo deixa bem claro que a ressurreição de Jesus garantiu para nós o benefício da nossa justificação. Mas o que é nossa justificação? É uma obra realizada por Deus em nosso favor. É ser declarado inocente diante de Deus e estar livre da culpa do pecado. Mas como Deus pode conceder essa benção a pecadores como nós, culpados e dignos da condenação eterna? 

Por causa de Jesus e sua obra redentora. Por sua morte, Jesus pagou o preço pelos nossos pecados e satisfez a justiça de Deus. Ao ressurgir dos mortos, Cristo declara e garante a sua igreja que ele pagou completamente por nossas transgressões. A ressurreição de Jesus proclama e garante a benção da justificação para todo aquele que crê nele. Em I Coríntios 15.17 lemos que se Jesus não ressuscitou ainda permanecemos em nossos pecados! Em outras palavras: Se Jesus não ressuscitou, não há libertação da culpa do pecado e ainda estamos debaixo de condenação diante de Deus! Mas graças a Deus, Ele ressuscitou! E por que ressuscitou? Paulo responde em Rom. 4.25: “O qual (Jesus)... ressuscitou para nossa justificação”, ou seja, para nos livrar da culpa do pecado.

Meus irmãos! Quando Jesus, já ressuscitado, apareceu aos seus discípulos e lhes mostrou as marcas dos pregos em suas mãos, qual era sua intenção com isso? Não apenas testemunhar ao incrédulo Tomé que ele tinha ressuscitado, mas declarar a todos que ele derramou o seu sangue e venceu a morte para nos dá a benção de sua justiça. É como se ele dissesse a todos: “Paguei a dívida de vocês com meu próprio sangue! Olhem aqui as marcas! Mas eu venci e estou vivo! Eu ressuscitei para o bem de vocês! Ressuscitei para que vocês sejam justos diante de Deus e participem da minha salvação!

Lembre-se disso, meu irmão, minha irmã, a cada domingo que você vem a igreja! Jesus ressuscitou para te livrar da culpa do pecado! Quando Satanás lançar em seu rosto os seus pecados ou quando sua própria consciência o acusar das suas transgressões, não desanime nem continue em seus pecados! Olhe para o Cristo Ressurreto! Ele vive a interceder por você! Ele cobre as tuas transgressões diante de Deus! Não confie em suas boas obras, mas confesse seus pecados e descanse na justiça de Cristo. Afinal de contas, “quem levantará acusações contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica! Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, ressuscitou, o qual está á direita de Deus e também intercede por nós” (Rm. 8.33,34). Portanto, “nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus (Rm. 8.1), pois ele ressurgiu para nossa justificação.


2. Santificação


A Bíblia diz que Jesus se tornou da parte de Deus não só a nossa justiça, mas também a nossa santificação (I Co. 1.30). Todas as bênçãos que recebemos de Deus não é algo que merecemos, mas é fruto da obra redentora de Cristo em nosso favor. Por meio da sua ressurreição, Jesus também ganhou para nós a santificação. A ressurreição do Senhor é importante para nós porque por meio dela “nós também, por seu poder, somos ressuscitados para a nova vida”. 

Nossa santificação é uma obra de Deus em nós pela qual ele nos livra do poder do pecado e nos capacita por Seu Espírito a andarmos em novidade de vida! Isso é possível porque o mesmo Espírito que ressuscitou Jesus dentre os mortos nos ressuscita para uma nova vida, uma vida não mais dominada por pecados, mas uma vida dedicada a Deus e dominada pelo seu Espírito.

Meus irmãos! Jesus ressuscitou para vivermos uma nova vida, para sermos santos. Em Romanos 6.4 lemos: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”. Nós estávamos envolvidos na morte e na ressurreição de Jesus. Ele morreu para morrermos para o pecado! Ele ressuscitou a fim de vivermos para Deus (Rm. 6.5,10, 11). A ressurreição de Jesus é uma garantia de sua vitória não só sobre a morte, mas também sobre o pecado e o diabo! Lembre-se que Ele ressuscitou para livrar você do domínio do pecado e do diabo e fazer de você um servo de Deus que não vive mais dominado por suas paixões carnais, mas que serve com dedicação e alegria a Deus. A Bíblia diz que “quem está em Cristo é nova criatura. As coisas antigas passaram; tudo se fez novo” (II Co. 5.17). 

Você tem experimentado esse benefício da ressurreição do Senhor em sua vida? Tem buscado as coisas do alto onde Cristo vive? Você tem vivido a nova vida que o Senhor ganhou pra você por sua ressurreição? Tem crescido em santidade diante do Senhor? Saiba que é impossível para alguém está unido a Cristo pela fé e não viver a nova vida que ele ganhou para sua igreja mediante sua ressurreição. 

Saiba também que muita gente que se diz cristão e comemora a ressurreição do Senhor não tem experimentado ainda o poder dessa ressurreição. São pessoas que lembram a ressurreição do Senhor como uma tradição e vivem escravizadas ao pecado e ao diabo! Não sabem porque Jesus ressuscitou! Mas nós sabemos e cremos! Jesus ressuscitou não para permanecermos em nossos pecados, mas para deixarmos o pecado e andarmos em novidade de vida (I Co. 15.17 e 34). Ele ressurgiu para sermos santos.


3. Glorificação


Nós confessamos também que a ressurreição de Cristo é importante pra nós porque “ela é uma garantia de nossa ressurreição em glória”. Jesus ressuscitou para nossa glorificação, ou seja, para nos garantir a benção de viver em corpo e alma na glória eterna com Deus. Ressurgir dos mortos e viver eternamente com Deus com corpos perfeitos e livres de todo sofrimento e pecado não é um conto de fadas ou uma ilusão da cabeça dos crentes. É uma garantia da ressurreição do Senhor! É uma promessa de Deus para o seu povo. No último dia, todos serão ressuscitados pelo Espírito de Cristo (Rm. 8.11). Os crentes que morreram serão ressuscitarão para a vida eterna, enquanto que os ímpios ressuscitarão para o juízo (Jo. 5.29). Os crentes que tiverem vivos terão seus corpos transformados e feitos semelhantes ao corpo de Cristo.

Assim será pra você meu irmão, que está em Cristo! Não tenha dúvida disso! Pois Cristo ressuscitou e a Bíblia diz que ele é as primícias dos que dormem (I Co. 15.20) e o primeiro da ressurreição dos mortos (At.26.23). Sabe o que isso significa? Que você tem parte na ressurreição e glorificação de Cristo (I Co. 15.21-23)! Que você também, assim como Jesus, terá um corpo que nunca mais vai morrer ou sofrer dores e tentações, um corpo perfeito para habitar com o Senhor no novo céu e na nova terra! 

Jesus ressuscitou para sua glorificação! Você se enche de consolo com essa mensagem? A fé no Cristo ressurreto te enche de alegria? Os discípulos abandonaram a tristeza e se encheram de alegria ao verem o Cristo ressuscitado! (Mateus 28.8; João 20.20). Que consolo pra você que está passando por aflições e tentações ouvir o evangelho da ressurreição do Senhor! Ele ganhou a glória pra você e as aflições desse tempo nem se comparam com a glória que se revelará aos filhos de Deus (Rm. 8.17). Olhe para o Cristo glorificado e viva na esperança da glória que ele te garante com sua ressurreição!

Além do consolo e da alegria que recebemos da ressurreição de Cristo, há ainda mais duas lições práticas que essa doutrina nos oferece. Em primeiro lugar, mantenha-se firme na fé no Cristo ressuscitado diante da negação dessa doutrina (I Coríntios 15.1,2). A cada domingo confessamos que Jesus não só padeceu, foi crucificado, morto e sepultado, mas também ressuscitou dentre os mortos no terceiro dia. O Filho de Deus venceu a morte. Ele mesmo já tinha dito: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo. 11.25). E também afirmou: “Dou a minha vida para reassumi-la” (Jo. 10.18). O sepulcro não reteve o Filho de Deus. A morte foi tragada pelo poder do Senhor! Jesus ressuscitou! Essa é a confissão da igreja! Permaneçamos firmes nessa fé para nossa salvação. 

Em segundo lugar, seja motivado a proclamar a ressurreição do Senhor àqueles que não o conhecem verdadeiramente e ainda permanecem em seus pecados. Os discípulos do Senhor não fizeram outra coisa senão anunciar o Cristo ressurreto para a salvação dos pecadores (Atos 2.32; 3.26; 4.33). O Cristo ressurreto é a única esperança de salvação. Somente ele pode livrar pecadores da culpa e do poder do pecado e levá-los para a glória eterna! Afinal de contas, Ele ressuscitou para a justificação, santificação e glorificação de todo aquele que crê! Se você ainda não está em Cristo, creia nele e desfrute dessas bênçãos que ele ganhou para sua igreja através da sua ressurreição.
Amém!
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FONTE: Pregação Reformada




Dia do Senhor

Pr. Elissandro Rabêlo
Texto: Dia do Senhor 17
Leitura: 1ª Coríntios 15:01-23


Amados irmãos em Cristo e prezados ouvintes
Qual a importância da ressurreição de Jesus para os cristãos? A ressurreição de Jesus tem conseqüências práticas pra nossa vida? Por que Jesus ressuscitou? A Bíblia responde estas perguntas e nos revela alguns aspectos importantes sobre a ressurreição do Senhor. Em I Coríntios 15, Paulo toca no assunto da ressurreição de Cristo num contexto em que algumas pessoas na igreja de Corinto estavam afirmando que não existe ressurreição de mortos. Para defender o ensino de que haverá ressurreição dos mortos, Paulo usa como base a ressurreição de Jesus e apresenta os seguintes pontos:
  • Em primeiro lugar, Paulo mostra que a ressurreição de Jesus foi um fato histórico testemunhado pelos discípulos (I Coríntios 15.5-8). Tanto ele quanto os doze e mais de 500 cristãos foram testemunhas oculares do Cristo ressurreto. Cristo apareceu aos discípulos por mais de 40 dias antes de subir ao céu e pouco tempo depois revelou-se também a Paulo na estrada de Damasco. Não foi uma alucinação da mente deles. Eles, de fato, viram o Senhor, tocaram nele, comeram com ele e ouviram a sua voz.   
  • Em segundo lugar, Paulo revela que a ressurreição de Jesus não é uma invenção da igreja, mas está baseada nas Escrituras (I Coríntios 15. 4). Paulo e os demais apóstolos anunciaram a ressurreição do Senhor em suas pregações não só porque foram testemunhas desse fato, mas também porque essa era uma mensagem baseada nas Escrituras já desde o AT. No Salmo 16, Davi, inspirado pelo Espírito Santo, profetizou acerca da ressurreição do Messias (Sl. 16.8-10). Pedro e Paulo basearam-se nesta profecia para anunciar o evangelho da ressurreição de Cristo (At.2.25-31; 13.34-37).
  • Em terceiro lugar, Paulo deixa claro que a ressurreição de Jesus é um acontecimento essencial à salvação da igreja (I Co. 15.14-19). Se Jesus não ressuscitou, Paulo argumenta, nossa pregação e nossa fé não têm valor algum, ainda permanecemos em nossos pecados e somos as pessoas mais infelizes do mundo, pois não temos esperança da salvação eterna. Se a morte retivesse o Senhor, não haveria salvação.
E por fim, Paulo apresenta a ressurreição de Jesus como uma doutrina prática e abençoadora para a igreja de Cristo. Paulo mostra em suas cartas que essa doutrina promove alegria, conforto e esperança para os cristãos que sofrem (I Co. 15.32-34). Pois, por meio de sua ressurreição, Jesus derrama sobre sua igreja os dons da salvação como a justificação, a santificação e a glorificação. Observe que o Domingo 17, baseado na Bíblia, aplica a doutrina da ressurreição de Jesus na vida de cada crente e mostra o resultado prático e abençoador que essa doutrina traz para toda a igreja de Cristo.

Tema: Jesus ressuscitou para abençoar a Igreja

Pois, por meio da sua ressurreição, Jesus garante à igreja três bênçãos que envolvem a salvação:
  • 1. Justificação
  • 2. Santificação
  • 3. Glorificação
1. Justificação

“Que importância tem para nós a ressurreição de Cristo? Primeiro: Pela ressurreição, ele venceu a morte para que pudéssemos participar da justiça que ele conquistou por sua morte”. Essa explicação do catecismo deixa bem claro que a ressurreição de Jesus garantiu para nós o benefício da nossa justificação. Mas o que é nossa justificação? É uma obra realizada por Deus em nosso favor. É ser declarado inocente diante de Deus e estar livre da culpa do pecado. Mas como Deus pode conceder essa benção a pecadores como nós, culpados e dignos da condenação eterna? 
Por causa de Jesus e sua obra redentora. Por sua morte, Jesus pagou o preço pelos nossos pecados e satisfez a justiça de Deus. Ao ressurgir dos mortos, Cristo declara e garante a sua igreja que ele pagou completamente por nossas transgressões. A ressurreição de Jesus proclama e garante a benção da justificação para todo aquele que crê nele. Em I Coríntios 15.17 lemos que se Jesus não ressuscitou ainda permanecemos em nossos pecados! Em outras palavras: Se Jesus não ressuscitou, não há libertação da culpa do pecado e ainda estamos debaixo de condenação diante de Deus! Mas graças a Deus, Ele ressuscitou! E por que ressuscitou? Paulo responde em Rom. 4.25: “O qual (Jesus)... ressuscitou para nossa justificação”, ou seja, para nos livrar da culpa do pecado.
Meus irmãos! Quando Jesus, já ressuscitado, apareceu aos seus discípulos e lhes mostrou as marcas dos pregos em suas mãos, qual era sua intenção com isso? Não apenas testemunhar ao incrédulo Tomé que ele tinha ressuscitado, mas declarar a todos que ele derramou o seu sangue e venceu a morte para nos dá a benção de sua justiça. É como se ele dissesse a todos: “Paguei a dívida de vocês com meu próprio sangue! Olhem aqui as marcas! Mas eu venci e estou vivo! Eu ressuscitei para o bem de vocês! Ressuscitei para que vocês sejam justos diante de Deus e participem da minha salvação!
Lembre-se disso, meu irmão, minha irmã, a cada domingo que você vem a igreja! Jesus ressuscitou para te livrar da culpa do pecado! Quando Satanás lançar em seu rosto os seus pecados ou quando sua própria consciência o acusar das suas transgressões, não desanime nem continue em seus pecados! Olhe para o Cristo Ressurreto! Ele vive a interceder por você! Ele cobre as tuas transgressões diante de Deus! Não confie em suas boas obras, mas confesse seus pecados e descanse na justiça de Cristo. Afinal de contas, “quem levantará acusações contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica! Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, ressuscitou, o qual está á direita de Deus e também intercede por nós” (Rm. 8.33,34). Portanto, “nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus (Rm. 8.1), pois ele ressurgiu para nossa justificação.


2. Santificação

A Bíblia diz que Jesus se tornou da parte de Deus não só a nossa justiça, mas também a nossa santificação (I Co. 1.30). Todas as bênçãos que recebemos de Deus não é algo que merecemos, mas é fruto da obra redentora de Cristo em nosso favor. Por meio da sua ressurreição, Jesus também ganhou para nós a santificação. A ressurreição do Senhor é importante para nós porque por meio dela “nós também, por seu poder, somos ressuscitados para a nova vida”. 
Nossa santificação é uma obra de Deus em nós pela qual ele nos livra do poder do pecado e nos capacita por Seu Espírito a andarmos em novidade de vida! Isso é possível porque o mesmo Espírito que ressuscitou Jesus dentre os mortos nos ressuscita para uma nova vida, uma vida não mais dominada por pecados, mas uma vida dedicada a Deus e dominada pelo seu Espírito.
Meus irmãos! Jesus ressuscitou para vivermos uma nova vida, para sermos santos. Em Romanos 6.4 lemos: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”. Nós estávamos envolvidos na morte e na ressurreição de Jesus. Ele morreu para morrermos para o pecado! Ele ressuscitou a fim de vivermos para Deus (Rm. 6.5,10, 11). A ressurreição de Jesus é uma garantia de sua vitória não só sobre a morte, mas também sobre o pecado e o diabo! Lembre-se que Ele ressuscitou para livrar você do domínio do pecado e do diabo e fazer de você um servo de Deus que não vive mais dominado por suas paixões carnais, mas que serve com dedicação e alegria a Deus. A Bíblia diz que “quem está em Cristo é nova criatura. As coisas antigas passaram; tudo se fez novo” (II Co. 5.17). 
Você tem experimentado esse benefício da ressurreição do Senhor em sua vida? Tem buscado as coisas do alto onde Cristo vive? Você tem vivido a nova vida que o Senhor ganhou pra você por sua ressurreição? Tem crescido em santidade diante do Senhor? Saiba que é impossível para alguém está unido a Cristo pela fé e não viver a nova vida que ele ganhou para sua igreja mediante sua ressurreição. 
Saiba também que muita gente que se diz cristão e comemora a ressurreição do Senhor não tem experimentado ainda o poder dessa ressurreição. São pessoas que lembram a ressurreição do Senhor como uma tradição e vivem escravizadas ao pecado e ao diabo! Não sabem porque Jesus ressuscitou! Mas nós sabemos e cremos! Jesus ressuscitou não para permanecermos em nossos pecados, mas para deixarmos o pecado e andarmos em novidade de vida (I Co. 15.17 e 34). Ele ressurgiu para sermos santos.


3. Glorificação

Nós confessamos também que a ressurreição de Cristo é importante pra nós porque “ela é uma garantia de nossa ressurreição em glória”. Jesus ressuscitou para nossa glorificação, ou seja, para nos garantir a benção de viver em corpo e alma na glória eterna com Deus. Ressurgir dos mortos e viver eternamente com Deus com corpos perfeitos e livres de todo sofrimento e pecado não é um conto de fadas ou uma ilusão da cabeça dos crentes. É uma garantia da ressurreição do Senhor! É uma promessa de Deus para o seu povo. No último dia, todos serão ressuscitados pelo Espírito de Cristo (Rm. 8.11). Os crentes que morreram serão ressuscitarão para a vida eterna, enquanto que os ímpios ressuscitarão para o juízo (Jo. 5.29). Os crentes que tiverem vivos terão seus corpos transformados e feitos semelhantes ao corpo de Cristo.
Assim será pra você meu irmão, que está em Cristo! Não tenha dúvida disso! Pois Cristo ressuscitou e a Bíblia diz que ele é as primícias dos que dormem (I Co. 15.20) e o primeiro da ressurreição dos mortos (At.26.23). Sabe o que isso significa? Que você tem parte na ressurreição e glorificação de Cristo (I Co. 15.21-23)! Que você também, assim como Jesus, terá um corpo que nunca mais vai morrer ou sofrer dores e tentações, um corpo perfeito para habitar com o Senhor no novo céu e na nova terra! 
Jesus ressuscitou para sua glorificação! Você se enche de consolo com essa mensagem? A fé no Cristo ressurreto te enche de alegria? Os discípulos abandonaram a tristeza e se encheram de alegria ao verem o Cristo ressuscitado! (Mateus 28.8; João 20.20). Que consolo pra você que está passando por aflições e tentações ouvir o evangelho da ressurreição do Senhor! Ele ganhou a glória pra você e as aflições desse tempo nem se comparam com a glória que se revelará aos filhos de Deus (Rm. 8.17). Olhe para o Cristo glorificado e viva na esperança da glória que ele te garante com sua ressurreição!
Além do consolo e da alegria que recebemos da ressurreição de Cristo, há ainda mais duas lições práticas que essa doutrina nos oferece. Em primeiro lugar, mantenha-se firme na fé no Cristo ressuscitado diante da negação dessa doutrina (I Coríntios 15.1,2). A cada domingo confessamos que Jesus não só padeceu, foi crucificado, morto e sepultado, mas também ressuscitou dentre os mortos no terceiro dia. O Filho de Deus venceu a morte. Ele mesmo já tinha dito: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo. 11.25). E também afirmou: “Dou a minha vida para reassumi-la” (Jo. 10.18). O sepulcro não reteve o Filho de Deus. A morte foi tragada pelo poder do Senhor! Jesus ressuscitou! Essa é a confissão da igreja! Permaneçamos firmes nessa fé para nossa salvação. 
Em segundo lugar, seja motivado a proclamar a ressurreição do Senhor àqueles que não o conhecem verdadeiramente e ainda permanecem em seus pecados. Os discípulos do Senhor não fizeram outra coisa senão anunciar o Cristo ressurreto para a salvação dos pecadores (Atos 2.32; 3.26; 4.33). O Cristo ressurreto é a única esperança de salvação. Somente ele pode livrar pecadores da culpa e do poder do pecado e levá-los para a glória eterna! Afinal de contas, Ele ressuscitou para a justificação, santificação e glorificação de todo aquele que crê! Se você ainda não está em Cristo, creia nele e desfrute dessas bênçãos que ele ganhou para sua igreja através da sua ressurreição.
Amém!
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FONTE:

Pr. Elissandro Rabêlo
Texto: Dia do Senhor 17
Leitura: 1ª Coríntios 15:01-23


Amados irmãos em Cristo e prezados ouvintes
Qual a importância da ressurreição de Jesus para os cristãos? A ressurreição de Jesus tem conseqüências práticas pra nossa vida? Por que Jesus ressuscitou? A Bíblia responde estas perguntas e nos revela alguns aspectos importantes sobre a ressurreição do Senhor. Em I Coríntios 15, Paulo toca no assunto da ressurreição de Cristo num contexto em que algumas pessoas na igreja de Corinto estavam afirmando que não existe ressurreição de mortos. Para defender o ensino de que haverá ressurreição dos mortos, Paulo usa como base a ressurreição de Jesus e apresenta os seguintes pontos:
  • Em primeiro lugar, Paulo mostra que a ressurreição de Jesus foi um fato histórico testemunhado pelos discípulos (I Coríntios 15.5-8). Tanto ele quanto os doze e mais de 500 cristãos foram testemunhas oculares do Cristo ressurreto. Cristo apareceu aos discípulos por mais de 40 dias antes de subir ao céu e pouco tempo depois revelou-se também a Paulo na estrada de Damasco. Não foi uma alucinação da mente deles. Eles, de fato, viram o Senhor, tocaram nele, comeram com ele e ouviram a sua voz. 
  • Em segundo lugar, Paulo revela que a ressurreição de Jesus não é uma invenção da igreja, mas está baseada nas Escrituras (I Coríntios 15. 4). Paulo e os demais apóstolos anunciaram a ressurreição do Senhor em suas pregações não só porque foram testemunhas desse fato, mas também porque essa era uma mensagem baseada nas Escrituras já desde o AT. No Salmo 16, Davi, inspirado pelo Espírito Santo, profetizou acerca da ressurreição do Messias (Sl. 16.8-10). Pedro e Paulo basearam-se nesta profecia para anunciar o evangelho da ressurreição de Cristo (At.2.25-31; 13.34-37).
  • Em terceiro lugar, Paulo deixa claro que a ressurreição de Jesus é um acontecimento essencial à salvação da igreja (I Co. 15.14-19). Se Jesus não ressuscitou, Paulo argumenta, nossa pregação e nossa fé não têm valor algum, ainda permanecemos em nossos pecados e somos as pessoas mais infelizes do mundo, pois não temos esperança da salvação eterna. Se a morte retivesse o Senhor, não haveria salvação.
E por fim, Paulo apresenta a ressurreição de Jesus como uma doutrina prática e abençoadora para a igreja de Cristo. Paulo mostra em suas cartas que essa doutrina promove alegria, conforto e esperança para os cristãos que sofrem (I Co. 15.32-34). Pois, por meio de sua ressurreição, Jesus derrama sobre sua igreja os dons da salvação como a justificação, a santificação e a glorificação. Observe que o Domingo 17, baseado na Bíblia, aplica a doutrina da ressurreição de Jesus na vida de cada crente e mostra o resultado prático e abençoador que essa doutrina traz para toda a igreja de Cristo.
Tema: Jesus ressuscitou para abençoar a Igreja
Pois, por meio da sua ressurreição, Jesus garante à igreja três bênçãos que envolvem a salvação:
  • 1. Justificação
  • 2. Santificação
  • 3. Glorificação
1. Justificação
“Que importância tem para nós a ressurreição de Cristo? Primeiro: Pela ressurreição, ele venceu a morte para que pudéssemos participar da justiça que ele conquistou por sua morte”. Essa explicação do catecismo deixa bem claro que a ressurreição de Jesus garantiu para nós o benefício da nossa justificação. Mas o que é nossa justificação? É uma obra realizada por Deus em nosso favor. É ser declarado inocente diante de Deus e estar livre da culpa do pecado. Mas como Deus pode conceder essa benção a pecadores como nós, culpados e dignos da condenação eterna? 
Por causa de Jesus e sua obra redentora. Por sua morte, Jesus pagou o preço pelos nossos pecados e satisfez a justiça de Deus. Ao ressurgir dos mortos, Cristo declara e garante a sua igreja que ele pagou completamente por nossas transgressões. A ressurreição de Jesus proclama e garante a benção da justificação para todo aquele que crê nele. Em I Coríntios 15.17 lemos que se Jesus não ressuscitou ainda permanecemos em nossos pecados! Em outras palavras: Se Jesus não ressuscitou, não há libertação da culpa do pecado e ainda estamos debaixo de condenação diante de Deus! Mas graças a Deus, Ele ressuscitou! E por que ressuscitou? Paulo responde em Rom. 4.25: “O qual (Jesus)... ressuscitou para nossa justificação”, ou seja, para nos livrar da culpa do pecado.
Meus irmãos! Quando Jesus, já ressuscitado, apareceu aos seus discípulos e lhes mostrou as marcas dos pregos em suas mãos, qual era sua intenção com isso? Não apenas testemunhar ao incrédulo Tomé que ele tinha ressuscitado, mas declarar a todos que ele derramou o seu sangue e venceu a morte para nos dá a benção de sua justiça. É como se ele dissesse a todos: “Paguei a dívida de vocês com meu próprio sangue! Olhem aqui as marcas! Mas eu venci e estou vivo! Eu ressuscitei para o bem de vocês! Ressuscitei para que vocês sejam justos diante de Deus e participem da minha salvação!
Lembre-se disso, meu irmão, minha irmã, a cada domingo que você vem a igreja! Jesus ressuscitou para te livrar da culpa do pecado! Quando Satanás lançar em seu rosto os seus pecados ou quando sua própria consciência o acusar das suas transgressões, não desanime nem continue em seus pecados! Olhe para o Cristo Ressurreto! Ele vive a interceder por você! Ele cobre as tuas transgressões diante de Deus! Não confie em suas boas obras, mas confesse seus pecados e descanse na justiça de Cristo. Afinal de contas, “quem levantará acusações contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica! Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, ressuscitou, o qual está á direita de Deus e também intercede por nós” (Rm. 8.33,34). Portanto, “nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus (Rm. 8.1), pois ele ressurgiu para nossa justificação.


2. Santificação
A Bíblia diz que Jesus se tornou da parte de Deus não só a nossa justiça, mas também a nossa santificação (I Co. 1.30). Todas as bênçãos que recebemos de Deus não é algo que merecemos, mas é fruto da obra redentora de Cristo em nosso favor. Por meio da sua ressurreição, Jesus também ganhou para nós a santificação. A ressurreição do Senhor é importante para nós porque por meio dela “nós também, por seu poder, somos ressuscitados para a nova vida”. 
Nossa santificação é uma obra de Deus em nós pela qual ele nos livra do poder do pecado e nos capacita por Seu Espírito a andarmos em novidade de vida! Isso é possível porque o mesmo Espírito que ressuscitou Jesus dentre os mortos nos ressuscita para uma nova vida, uma vida não mais dominada por pecados, mas uma vida dedicada a Deus e dominada pelo seu Espírito.
Meus irmãos! Jesus ressuscitou para vivermos uma nova vida, para sermos santos. Em Romanos 6.4 lemos: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”. Nós estávamos envolvidos na morte e na ressurreição de Jesus. Ele morreu para morrermos para o pecado! Ele ressuscitou a fim de vivermos para Deus (Rm. 6.5,10, 11). A ressurreição de Jesus é uma garantia de sua vitória não só sobre a morte, mas também sobre o pecado e o diabo! Lembre-se que Ele ressuscitou para livrar você do domínio do pecado e do diabo e fazer de você um servo de Deus que não vive mais dominado por suas paixões carnais, mas que serve com dedicação e alegria a Deus. A Bíblia diz que “quem está em Cristo é nova criatura. As coisas antigas passaram; tudo se fez novo” (II Co. 5.17). 
Você tem experimentado esse benefício da ressurreição do Senhor em sua vida? Tem buscado as coisas do alto onde Cristo vive? Você tem vivido a nova vida que o Senhor ganhou pra você por sua ressurreição? Tem crescido em santidade diante do Senhor? Saiba que é impossível para alguém está unido a Cristo pela fé e não viver a nova vida que ele ganhou para sua igreja mediante sua ressurreição. 
Saiba também que muita gente que se diz cristão e comemora a ressurreição do Senhor não tem experimentado ainda o poder dessa ressurreição. São pessoas que lembram a ressurreição do Senhor como uma tradição e vivem escravizadas ao pecado e ao diabo! Não sabem porque Jesus ressuscitou! Mas nós sabemos e cremos! Jesus ressuscitou não para permanecermos em nossos pecados, mas para deixarmos o pecado e andarmos em novidade de vida (I Co. 15.17 e 34). Ele ressurgiu para sermos santos.


3. Glorificação
Nós confessamos também que a ressurreição de Cristo é importante pra nós porque “ela é uma garantia de nossa ressurreição em glória”. Jesus ressuscitou para nossa glorificação, ou seja, para nos garantir a benção de viver em corpo e alma na glória eterna com Deus. Ressurgir dos mortos e viver eternamente com Deus com corpos perfeitos e livres de todo sofrimento e pecado não é um conto de fadas ou uma ilusão da cabeça dos crentes. É uma garantia da ressurreição do Senhor! É uma promessa de Deus para o seu povo. No último dia, todos serão ressuscitados pelo Espírito de Cristo (Rm. 8.11). Os crentes que morreram serão ressuscitarão para a vida eterna, enquanto que os ímpios ressuscitarão para o juízo (Jo. 5.29). Os crentes que tiverem vivos terão seus corpos transformados e feitos semelhantes ao corpo de Cristo.
Assim será pra você meu irmão, que está em Cristo! Não tenha dúvida disso! Pois Cristo ressuscitou e a Bíblia diz que ele é as primícias dos que dormem (I Co. 15.20) e o primeiro da ressurreição dos mortos (At.26.23). Sabe o que isso significa? Que você tem parte na ressurreição e glorificação de Cristo (I Co. 15.21-23)! Que você também, assim como Jesus, terá um corpo que nunca mais vai morrer ou sofrer dores e tentações, um corpo perfeito para habitar com o Senhor no novo céu e na nova terra! 
Jesus ressuscitou para sua glorificação! Você se enche de consolo com essa mensagem? A fé no Cristo ressurreto te enche de alegria? Os discípulos abandonaram a tristeza e se encheram de alegria ao verem o Cristo ressuscitado! (Mateus 28.8; João 20.20). Que consolo pra você que está passando por aflições e tentações ouvir o evangelho da ressurreição do Senhor! Ele ganhou a glória pra você e as aflições desse tempo nem se comparam com a glória que se revelará aos filhos de Deus (Rm. 8.17). Olhe para o Cristo glorificado e viva na esperança da glória que ele te garante com sua ressurreição!
Além do consolo e da alegria que recebemos da ressurreição de Cristo, há ainda mais duas lições práticas que essa doutrina nos oferece. Em primeiro lugar, mantenha-se firme na fé no Cristo ressuscitado diante da negação dessa doutrina (I Coríntios 15.1,2). A cada domingo confessamos que Jesus não só padeceu, foi crucificado, morto e sepultado, mas também ressuscitou dentre os mortos no terceiro dia. O Filho de Deus venceu a morte. Ele mesmo já tinha dito: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo. 11.25). E também afirmou: “Dou a minha vida para reassumi-la” (Jo. 10.18). O sepulcro não reteve o Filho de Deus. A morte foi tragada pelo poder do Senhor! Jesus ressuscitou! Essa é a confissão da igreja! Permaneçamos firmes nessa fé para nossa salvação. 
Em segundo lugar, seja motivado a proclamar a ressurreição do Senhor àqueles que não o conhecem verdadeiramente e ainda permanecem em seus pecados. Os discípulos do Senhor não fizeram outra coisa senão anunciar o Cristo ressurreto para a salvação dos pecadores (Atos 2.32; 3.26; 4.33). O Cristo ressurreto é a única esperança de salvação. Somente ele pode livrar pecadores da culpa e do poder do pecado e levá-los para a glória eterna! Afinal de contas, Ele ressuscitou para a justificação, santificação e glorificação de todo aquele que crê! Se você ainda não está em Cristo, creia nele e desfrute dessas bênçãos que ele ganhou para sua igreja através da sua ressurreição.
Amém!
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Pr. Elissandro Rabêlo
Texto: Dia do Senhor 17
Leitura: 1ª Coríntios 15:01-23


Amados irmãos em Cristo e prezados ouvintes
Qual a importância da ressurreição de Jesus para os cristãos? A ressurreição de Jesus tem conseqüências práticas pra nossa vida? Por que Jesus ressuscitou? A Bíblia responde estas perguntas e nos revela alguns aspectos importantes sobre a ressurreição do Senhor. Em I Coríntios 15, Paulo toca no assunto da ressurreição de Cristo num contexto em que algumas pessoas na igreja de Corinto estavam afirmando que não existe ressurreição de mortos. Para defender o ensino de que haverá ressurreição dos mortos, Paulo usa como base a ressurreição de Jesus e apresenta os seguintes pontos:
  • Em primeiro lugar, Paulo mostra que a ressurreição de Jesus foi um fato histórico testemunhado pelos discípulos (I Coríntios 15.5-8). Tanto ele quanto os doze e mais de 500 cristãos foram testemunhas oculares do Cristo ressurreto. Cristo apareceu aos discípulos por mais de 40 dias antes de subir ao céu e pouco tempo depois revelou-se também a Paulo na estrada de Damasco. Não foi uma alucinação da mente deles. Eles, de fato, viram o Senhor, tocaram nele, comeram com ele e ouviram a sua voz. 
  • Em segundo lugar, Paulo revela que a ressurreição de Jesus não é uma invenção da igreja, mas está baseada nas Escrituras (I Coríntios 15. 4). Paulo e os demais apóstolos anunciaram a ressurreição do Senhor em suas pregações não só porque foram testemunhas desse fato, mas também porque essa era uma mensagem baseada nas Escrituras já desde o AT. No Salmo 16, Davi, inspirado pelo Espírito Santo, profetizou acerca da ressurreição do Messias (Sl. 16.8-10). Pedro e Paulo basearam-se nesta profecia para anunciar o evangelho da ressurreição de Cristo (At.2.25-31; 13.34-37).
  • Em terceiro lugar, Paulo deixa claro que a ressurreição de Jesus é um acontecimento essencial à salvação da igreja (I Co. 15.14-19). Se Jesus não ressuscitou, Paulo argumenta, nossa pregação e nossa fé não têm valor algum, ainda permanecemos em nossos pecados e somos as pessoas mais infelizes do mundo, pois não temos esperança da salvação eterna. Se a morte retivesse o Senhor, não haveria salvação.
E por fim, Paulo apresenta a ressurreição de Jesus como uma doutrina prática e abençoadora para a igreja de Cristo. Paulo mostra em suas cartas que essa doutrina promove alegria, conforto e esperança para os cristãos que sofrem (I Co. 15.32-34). Pois, por meio de sua ressurreição, Jesus derrama sobre sua igreja os dons da salvação como a justificação, a santificação e a glorificação. Observe que o Domingo 17, baseado na Bíblia, aplica a doutrina da ressurreição de Jesus na vida de cada crente e mostra o resultado prático e abençoador que essa doutrina traz para toda a igreja de Cristo.
Tema: Jesus ressuscitou para abençoar a Igreja
Pois, por meio da sua ressurreição, Jesus garante à igreja três bênçãos que envolvem a salvação:
  • 1. Justificação
  • 2. Santificação
  • 3. Glorificação
1. Justificação
“Que importância tem para nós a ressurreição de Cristo? Primeiro: Pela ressurreição, ele venceu a morte para que pudéssemos participar da justiça que ele conquistou por sua morte”. Essa explicação do catecismo deixa bem claro que a ressurreição de Jesus garantiu para nós o benefício da nossa justificação. Mas o que é nossa justificação? É uma obra realizada por Deus em nosso favor. É ser declarado inocente diante de Deus e estar livre da culpa do pecado. Mas como Deus pode conceder essa benção a pecadores como nós, culpados e dignos da condenação eterna? 
Por causa de Jesus e sua obra redentora. Por sua morte, Jesus pagou o preço pelos nossos pecados e satisfez a justiça de Deus. Ao ressurgir dos mortos, Cristo declara e garante a sua igreja que ele pagou completamente por nossas transgressões. A ressurreição de Jesus proclama e garante a benção da justificação para todo aquele que crê nele. Em I Coríntios 15.17 lemos que se Jesus não ressuscitou ainda permanecemos em nossos pecados! Em outras palavras: Se Jesus não ressuscitou, não há libertação da culpa do pecado e ainda estamos debaixo de condenação diante de Deus! Mas graças a Deus, Ele ressuscitou! E por que ressuscitou? Paulo responde em Rom. 4.25: “O qual (Jesus)... ressuscitou para nossa justificação”, ou seja, para nos livrar da culpa do pecado.
Meus irmãos! Quando Jesus, já ressuscitado, apareceu aos seus discípulos e lhes mostrou as marcas dos pregos em suas mãos, qual era sua intenção com isso? Não apenas testemunhar ao incrédulo Tomé que ele tinha ressuscitado, mas declarar a todos que ele derramou o seu sangue e venceu a morte para nos dá a benção de sua justiça. É como se ele dissesse a todos: “Paguei a dívida de vocês com meu próprio sangue! Olhem aqui as marcas! Mas eu venci e estou vivo! Eu ressuscitei para o bem de vocês! Ressuscitei para que vocês sejam justos diante de Deus e participem da minha salvação!
Lembre-se disso, meu irmão, minha irmã, a cada domingo que você vem a igreja! Jesus ressuscitou para te livrar da culpa do pecado! Quando Satanás lançar em seu rosto os seus pecados ou quando sua própria consciência o acusar das suas transgressões, não desanime nem continue em seus pecados! Olhe para o Cristo Ressurreto! Ele vive a interceder por você! Ele cobre as tuas transgressões diante de Deus! Não confie em suas boas obras, mas confesse seus pecados e descanse na justiça de Cristo. Afinal de contas, “quem levantará acusações contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica! Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, ressuscitou, o qual está á direita de Deus e também intercede por nós” (Rm. 8.33,34). Portanto, “nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus (Rm. 8.1), pois ele ressurgiu para nossa justificação.


2. Santificação
A Bíblia diz que Jesus se tornou da parte de Deus não só a nossa justiça, mas também a nossa santificação (I Co. 1.30). Todas as bênçãos que recebemos de Deus não é algo que merecemos, mas é fruto da obra redentora de Cristo em nosso favor. Por meio da sua ressurreição, Jesus também ganhou para nós a santificação. A ressurreição do Senhor é importante para nós porque por meio dela “nós também, por seu poder, somos ressuscitados para a nova vida”. 
Nossa santificação é uma obra de Deus em nós pela qual ele nos livra do poder do pecado e nos capacita por Seu Espírito a andarmos em novidade de vida! Isso é possível porque o mesmo Espírito que ressuscitou Jesus dentre os mortos nos ressuscita para uma nova vida, uma vida não mais dominada por pecados, mas uma vida dedicada a Deus e dominada pelo seu Espírito.
Meus irmãos! Jesus ressuscitou para vivermos uma nova vida, para sermos santos. Em Romanos 6.4 lemos: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”. Nós estávamos envolvidos na morte e na ressurreição de Jesus. Ele morreu para morrermos para o pecado! Ele ressuscitou a fim de vivermos para Deus (Rm. 6.5,10, 11). A ressurreição de Jesus é uma garantia de sua vitória não só sobre a morte, mas também sobre o pecado e o diabo! Lembre-se que Ele ressuscitou para livrar você do domínio do pecado e do diabo e fazer de você um servo de Deus que não vive mais dominado por suas paixões carnais, mas que serve com dedicação e alegria a Deus. A Bíblia diz que “quem está em Cristo é nova criatura. As coisas antigas passaram; tudo se fez novo” (II Co. 5.17). 
Você tem experimentado esse benefício da ressurreição do Senhor em sua vida? Tem buscado as coisas do alto onde Cristo vive? Você tem vivido a nova vida que o Senhor ganhou pra você por sua ressurreição? Tem crescido em santidade diante do Senhor? Saiba que é impossível para alguém está unido a Cristo pela fé e não viver a nova vida que ele ganhou para sua igreja mediante sua ressurreição. 
Saiba também que muita gente que se diz cristão e comemora a ressurreição do Senhor não tem experimentado ainda o poder dessa ressurreição. São pessoas que lembram a ressurreição do Senhor como uma tradição e vivem escravizadas ao pecado e ao diabo! Não sabem porque Jesus ressuscitou! Mas nós sabemos e cremos! Jesus ressuscitou não para permanecermos em nossos pecados, mas para deixarmos o pecado e andarmos em novidade de vida (I Co. 15.17 e 34). Ele ressurgiu para sermos santos.


3. Glorificação
Nós confessamos também que a ressurreição de Cristo é importante pra nós porque “ela é uma garantia de nossa ressurreição em glória”. Jesus ressuscitou para nossa glorificação, ou seja, para nos garantir a benção de viver em corpo e alma na glória eterna com Deus. Ressurgir dos mortos e viver eternamente com Deus com corpos perfeitos e livres de todo sofrimento e pecado não é um conto de fadas ou uma ilusão da cabeça dos crentes. É uma garantia da ressurreição do Senhor! É uma promessa de Deus para o seu povo. No último dia, todos serão ressuscitados pelo Espírito de Cristo (Rm. 8.11). Os crentes que morreram serão ressuscitarão para a vida eterna, enquanto que os ímpios ressuscitarão para o juízo (Jo. 5.29). Os crentes que tiverem vivos terão seus corpos transformados e feitos semelhantes ao corpo de Cristo.
Assim será pra você meu irmão, que está em Cristo! Não tenha dúvida disso! Pois Cristo ressuscitou e a Bíblia diz que ele é as primícias dos que dormem (I Co. 15.20) e o primeiro da ressurreição dos mortos (At.26.23). Sabe o que isso significa? Que você tem parte na ressurreição e glorificação de Cristo (I Co. 15.21-23)! Que você também, assim como Jesus, terá um corpo que nunca mais vai morrer ou sofrer dores e tentações, um corpo perfeito para habitar com o Senhor no novo céu e na nova terra! 
Jesus ressuscitou para sua glorificação! Você se enche de consolo com essa mensagem? A fé no Cristo ressurreto te enche de alegria? Os discípulos abandonaram a tristeza e se encheram de alegria ao verem o Cristo ressuscitado! (Mateus 28.8; João 20.20). Que consolo pra você que está passando por aflições e tentações ouvir o evangelho da ressurreição do Senhor! Ele ganhou a glória pra você e as aflições desse tempo nem se comparam com a glória que se revelará aos filhos de Deus (Rm. 8.17). Olhe para o Cristo glorificado e viva na esperança da glória que ele te garante com sua ressurreição!
Além do consolo e da alegria que recebemos da ressurreição de Cristo, há ainda mais duas lições práticas que essa doutrina nos oferece. Em primeiro lugar, mantenha-se firme na fé no Cristo ressuscitado diante da negação dessa doutrina (I Coríntios 15.1,2). A cada domingo confessamos que Jesus não só padeceu, foi crucificado, morto e sepultado, mas também ressuscitou dentre os mortos no terceiro dia. O Filho de Deus venceu a morte. Ele mesmo já tinha dito: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo. 11.25). E também afirmou: “Dou a minha vida para reassumi-la” (Jo. 10.18). O sepulcro não reteve o Filho de Deus. A morte foi tragada pelo poder do Senhor! Jesus ressuscitou! Essa é a confissão da igreja! Permaneçamos firmes nessa fé para nossa salvação. 
Em segundo lugar, seja motivado a proclamar a ressurreição do Senhor àqueles que não o conhecem verdadeiramente e ainda permanecem em seus pecados. Os discípulos do Senhor não fizeram outra coisa senão anunciar o Cristo ressurreto para a salvação dos pecadores (Atos 2.32; 3.26; 4.33). O Cristo ressurreto é a única esperança de salvação. Somente ele pode livrar pecadores da culpa e do poder do pecado e levá-los para a glória eterna! Afinal de contas, Ele ressuscitou para a justificação, santificação e glorificação de todo aquele que crê! Se você ainda não está em Cristo, creia nele e desfrute dessas bênçãos que ele ganhou para sua igreja através da sua ressurreição.
Amém!
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Fonte:


Dia do Senhor

Pr. Elissandro Rabêlo
Leitura: Filipenses 01:19-23; 03:17-21
Texto: Domingo 22 (pergunta 57)
Amados irmãos em Cristo e prezados visitantes
Paulo escreveu sua carta aos filipenses da prisão. Nessa condição de prisioneiro, ele sabia que duas coisas podiam lhe acontecer: ser liberto e continuar pregando o evangelho ou ser condenado à morte. Paulo não está ansioso ou desesperado com o que vai lhe acontecer. Ele sabe que isso está nas mãos de Deus. Paulo até expressa o desejo de permanecer um pouco mais para ajudar os filipenses a crescer na fé (Fp.1.25,26). Por outro lado, ele também afirma que deseja partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor (Fp. 1.23). 
Perceba que a principal preocupação do apóstolo Paulo, estando em liberdade ou condenado à morte, é engrandecer o nome de Cristo (Fp. 1.20). Na vida ou na morte Paulo busca a glória de Cristo. Ele não está preocupado simplesmente em viver ou morrer, mas em engrandecer a Cristo na vida ou na morte. Por isso ele afirmou: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (v.21). Nessa confissão de fé, Paulo revela tanto o seu interesse de continuar vivendo para servir a Cristo e sua igreja, como também a sua confiança de que, após a sua morte, ele estará eternamente com Cristo.

Tema: O Crente Confessa que Estará com Cristo após a sua morte
  • 1. A Atitude do Crente em Relação à Morte
  • 2. A Situação do Crente Após sua Morte
1. A Atitude do Crente em Relação à Morte

Aqui nós tocamos num assunto que ninguém gosta de pensar e muito menos falar dele: o problema da morte. Mas não há como fugir desse assunto. A morte é uma realidade e todos nós estamos sujeitos a ela. Ninguém pode fugir dela, sejamos crianças e velhos, ricos e pobres, homens e mulheres, crentes e descrentes (Sl. 39.4-7; 90.10). O homem pode até criar recursos e medicamentos para prolongar sua vida. Mas todos os seus dias estão contados e determinados por Deus (Sl. 139.16).
Mas o que é a morte? Por que ela existe? Que atitude os cristãos devem ter em relação a ela? Meus irmãos, Deus não nos criou para morrer. Contudo, a morte veio a existir como castigo de Deus por causa do pecado do homem (Gn. 2.17; Rm.5.12; 6.23). Ela faz parte da maldição que Deus pronunciou a Adão e a seus descendentes: “Tu és pó e ao pó tornarás” (Gn.3.19). Esse texto fala da morte física que é a separação do corpo e da alma. Mas a Bíblia fala também de mais dois tipos de morte: a) morte espiritual – separação da presença de Deus por causa do pecado (Ef.2.1); b) morte eterna – condenação eterna no inferno (Ap.20.14). A morte em todos os seus sentidos é uma triste realidade que precisamos aceitar. Mas a questão é esta: Que tipo de atitude o cristão deve ter diante da realidade da morte?
Em primeiro lugar, você não deve ter uma atitude de escapismo diante da morte. Muita gente teme a morte e sempre que possível evita comentar sobre o assunto. Muitos chineses, por exemplo, têm medo de que, mencionando a palavra morte, estejam convidando-a! A morte é uma realidade que o homem natural não ousa enfrentar. Ele prefere viver sua vida intensamente sem pensar no assunto, fugindo da realidade. Mas não há como escapar da morte, pois a Bíblia diz que todo homem está ordenado a morrer e que depois disso, vem o juízo (Hb. 9.27).
Em segundo lugar, você não deve ter uma atitude materialista diante da morte. Os ímpios que não conhecem a salvação em Cristo têm como deus o seu ventre. Eles vivem para si mesmos sem levar Deus em conta. O que importa para eles é aproveitar a vida ao máximo enquanto a morte não vem. Eles não negam a realidade da morte. Mas por outro lado, não dão a mínima para ela. O lema deles é: “Comamos e bebamos que amanhã morreremos”! (Is. 22.13). Que tristeza para os que vivem assim! Pois a Bíblia afirma que o fim deles é a perdição (Fp. 3.19). 
Em terceiro lugar, você não deve ter uma atitude de desespero diante da morte. Por um lado, muitas pessoas, cansadas e aflitas com os problemas da vida, vão ao encontro da morte cometendo suicídio. Por outro lado, há aqueles que entram em desespero e até reclamam contra Deus quando a morte visita sua casa. É claro que ficamos tristes e angustiados com os males da vida, inclusive com a morte. Mas não convém aos santos entrar em desespero diante da morte, pois eles sabem e crêem que nenhuma aflição, nem mesmo a morte pode separá-los do amor de Deus que está em Cristo (Rm. 8.38,39). 
Irmãos! A morte que traz desespero a tantas pessoas é, ao mesmo tempo, algo consolador para o povo de Deus. A Bíblia está cheia de consolo para o crente quando o assunto é a sua morte. Diz a Bíblia que é preciosa para o Senhor a morte dos seus santos (Sl. 116.15) e que aqueles que morrem no Senhor são bem aventurados porque descansam de suas fadigas (Ap.14.13). Portanto, o crente deve encarar a morte com uma atitude de paz e confiança nas promessas de Deus.
O apóstolo Paulo afirma que o morrer para o cristão é lucro (Fp.1.21). Nós sabemos que Paulo sempre esteve diante da morte. Mas ele não encarava a morte com desespero ou escapismo. Mas com paz em seu coração e confiança nas promessas de Deus. Ele sabia que poderia morrer a qualquer momento, mas isso não o incomodava. Pois ele sabia e cria que vivendo ou morrendo pertencia ao Senhor (Rm.14.8) e que mesmo no vale da sombra da morte, o Senhor estava com ele (Sl.23.4). Para Paulo, a morte não é o fim de todas as coisas, mas partir e estar com Cristo o que é incomparavelmente melhor (Fp.1.23). Essa certeza de estar com Cristo enchia seu coração de paz diante da morte. 
E quanto a você? Você sabe que a morte é uma realidade a qual você está sujeito! A qualquer momento o Senhor pode tirar você da face da terra! Mas com que atitude você encara esse assunto? Com medo, indiferença e incerteza? Ou com paz, esperança e confiança em Deus? Você se ocupa com este assunto? Você tem se preparado para morrer? Não se esqueça que o morrer é lucro apenas para quem o viver é Cristo (Fp.1.21). Vivendo pela fé em Cristo e andando nos seus caminhos, caminhamos com alegria e segurança para a eternidade. 
Fora de Cristo há desespero e perdição. Mas em Cristo há paz e salvação, pois ele venceu a morte pelo seu poder (I Co.15.54). Se por meio de Adão veio a morte, por meio de Cristo veio a vida. Se a morte é o salário do pecado, o dom gracioso de Deus para os que crêem é a vida eterna em Cristo Jesus. Em Cristo já não pertencemos mais ao reino da morte, mas esta é apenas a estrada que nos conduz para habitar eternamente com o Senhor (II Co.5.8). Vejamos no segundo ponto a situação dos que morrem no Senhor.


2. A Situação do Crente após sua Morte

Nós que convivemos a cada dia com a realidade da morte, confessamos a cada domingo que cremos na ressurreição do corpo. Que consolo confessar esta verdade! Nossa confissão explica esta doutrina a fim de consolar o crente em suas aflições e diante da certeza da morte. Perceba que a pergunta feita é: “Que consolo traz a você a ressurreição do corpo?”. O crente responde com paz e confiança: “Meu consolo é que, depois desta vida, minha alma será imediatamente elevada para Cristo, seu Cabeça. E que também este meu corpo, ressuscitado pelo poder de Cristo, será unido novamente à minha alma e se tornará semelhante ao corpo glorioso de Cristo” (CH, perg.57; Dom.20). 
É muito consolador para o crente saber que a morte não é o fim de todas as coisas. Ele sabe, em primeiro lugar que, ao morrer, sua alma já estará com Cristo. Essa confissão é uma fonte de consolo para todos nós que somos do Senhor. A morte física não é o último estágio na vida do filho de Deus, mas é uma benção, uma vantagem, pois significa deixar esse mundo e partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor (Fp. 1.23; II Co. 5.8). 
Quem vive e morre em Cristo, terá seu corpo sepultado, o qual voltará ao pó, mas sua alma vai diretamente para o céu habitar com o Senhor. No período entre sua morte e sua ressurreição final na segunda vinda de Cristo, a alma do crente não vai para o purgatório se purificar dos seus pecados para depois entrar no céu. Nem tampouco a alma do crente vai ficar dormindo num estado de inconsciência até o dia da sua ressurreição final. Nada disso! O que Cristo afirmou para o ladrão arrependido na cruz, vale para todo crente: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc. 23.43). Perceba que Jesus não disse ao ladrão: “Olha, se você reencarnar e se transformar num ser melhor, você será salvo. Olha, depois de um sono profundo, eu venho te acordar para estar comigo no céu. Se você for para o purgatório e lá se purificar dos seus pecados, então, você vai entrar no paraíso comigo”. Nada disso! Jesus disse que naquele mesmo dia, aquele homem arrependido estaria com ele no paraíso. Seu corpo ficou pendurado na cruz e foi sepultado. Mas sua alma subiu com Cristo para o gozo celestial.
Essa promessa é também pra você crente. Console o seu coração nesta verdade confirmada por Cristo. Seu corpo pode ser sepultado um dia para aguardar a ressurreição final. Mas desde a sua morte, sua alma estará com o Senhor. Seus irmãos, parentes e amigos ficarão tristes com a sua partida. Mas essa tristeza é superada pela alegria de saber que você estar com o Senhor e pela certeza para seus irmãos de que um dia também se encontrarão com você e todos os santos na glória celestial. 
Morrer e partir para estar com Cristo é incomparavelmente melhor do que continuar vivendo na terra (Fp.1.23). É muito melhor não simplesmente porque não haverá mais sofrimento ou luta contra o pecado e nem porque você vai encontrar lá irmãos e amigos que aqui lhe deixaram. Mas é muito melhor porque você vai estar com Cristo, na presença dele, para glorificá-lo. É isso que motivava Paulo a desejar partir: estar com o Senhor (Fp.1.23; II Co.5.8). Você não deve desejar o céu porque quer se livrar do sofrimento dessa vida, mas porque ama a Cristo e quer estar com ele para sempre.
Por outro lado, devo dizer que a morte não é nada vantajosa para quem morre na rebeldia e incredulidade. O rico da parábola de Lázaro que o diga. Enquanto Lázaro foi para o céu, ele foi para um lugar de tormentos que a Bíblia chama de inferno (Lc.16.19-31). Viver sem Cristo e morrer sem Cristo é caminhar para a perdição eterna. E depois da morte não tem mais volta. Quem entrou pela porta estreita e andou no caminho apertado de Cristo seguiu para a vida eterna. Mas aquele que escolheu a porta larga e o caminho espaçoso do mundo terá como destino final a perdição. Você não pensa sobre isso? Não sabes que a qualquer momento estarás na eternidade? Vais permanecer em teus pecados e perecer eternamente? Não seja tolo! O salário do pecado é a morte! De nada vale ganhar o mundo e perder a sua alma. O que está esperando? Corra pra Cristo!  Creia nele! Permaneça em Cristo e nem mesmo a morte vai separá-lo da sua presença!  Pela fé em Jesus sua alma descansará segura em seus braços na hora da morte!
Em segundo lugar, o crente aguarda com confiança que seu corpo será ressuscitado por Cristo no último dia para ser glorificado e viver com ele eternamente. Ele confessa que seu corpo, “ressuscitado pelo poder de Cristo, será unido novamente à minha alma e se tornará semelhante ao corpo glorioso de Cristo”. É bem verdade que quando Jesus descer dos céus em toda a sua glória, todos aqueles que estiverem mortos ressuscitarão, crentes e ímpios (ver Jo.5.25,28,29). Perceba que para o ímpio a ressurreição é para a condenação eterna, enquanto que o justo é ressuscitado para a vida eterna.
Há pessoas que negam a ressurreição dos mortos. Elas não acreditam que o corpo que virou pó não pode ser unido de novo à alma para viver eternamente. Isso é negar o poder de Deus e ignorar as Escrituras. Ao ressuscitar Lázaro, Jesus afirmou que é a ressurreição e a vida e quem nele crê viverá eternamente (Jo.11.25). Paulo afirmou que Jesus é as primícias dos que dormem e por meio dele veio a ressurreição dos mortos (I Co.15.20,21).
Não há nenhum consolo em ser ressuscitado para a condenação eterna. Por outro lado, há um grande consolo em ser ressuscitado e receber um corpo glorioso igual ao de Cristo, um corpo que não mais vai morrer, sentir dores ou está sujeito ao pecado, mas um corpo perfeito para habitar eternamente com o Senhor. Jesus mesmo, pelo seu poder transformará nosso corpo de humilhação para ser igual ao corpo da sua glória (Fp.3.21).
Irmãos! Como é bom elevar os nossos pensamentos aos céus e pensar nestas coisas! Nossos corpos agora humilhados serão semelhantes ao de Cristo, perfeitos para a eternidade. Cristo nos salvou corpo e alma e, portanto, ele não deixará nossos corpos no túmulo para sempre. E se por acaso estivermos vivos na ocasião da sua vinda, também seremos transformados. No meio das suas aflições, olhe para Cristo e confie nas suas promessas. Ele foi preparar lugar para nós e voltará para nos receber em sua presença. Anime o seu coração! Console-se na promessa da ressurreição do corpo e da vida eterna! Viva para a glória de Cristo hoje, para desfrutar da sua glória na eternidade. Que seja essa a sua alegre confissão: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fp. 1.21) e este o seu firme desejo: “partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp.1.23).
Amém!

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 FONTE:

sábado, 24 de novembro de 2012

O MUNDO QUE ESTÁ CAMINHANDO PARA O FIM




Por

Rev. Davi Gomes do Nascimento

E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Mt 24.6

Todos nós sabemos que a humanidade caminha para o fim, porém muitos estão despreocupados com esta realidade. Muitas pessoas tem sonhado com um mundo melhor, com uma nova perspectiva de vida, mas poucos tem lembrado que uma vida sem Deus não é vida. Uma vida que não busca fazer a vontade de Deus não é vida pra se viver.
Jesus fala neste texto de Mateus que para vir o fim haveria muitos sofrimentos inclusive guerras, mas alguém pode dizer: “Guerra sempre existiu”, e até concordamos com esta afirmação, porém, sempre havia um período de paz e neste sentido perguntamos: O mundo vive em paz? Talvez muitos tem se assustado com os fatos que tem abalado o mundo, as guerras estão mais intensivas, vidas tem sido sucumbidas, mas muitos ainda vivem com uma falsa esperança de que haverão dias melhores, e temos que reconhecer, infelizmente a igreja pensa assim. Muitos crentes infelizmente estão vivendo suas vidas como se Cristo não fosse voltar. Tem se dedicado às suas vidas, não tem sentido mais vontade de vir a igreja, acham que sua presença na igreja não é tão necessária e o pior é que ainda argumentam de uma forma dissimulada: “Deus Perdoa, ele entende que não tenho tempo, o dízimo que dou já é minha contribuição para o Reino de Deus”. Tais pessoas acham que nunca prestarão contas pelos seus feitos, inclusive a sua negligência para com as coisas de Deus. O apostolo Paulo nos diz em sua primeira carta aos Coríntios que  “todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”, 1 Cor 5.10. O texto não fala que prestaremos contas pela nossa “espiritualidade” apenas, mas também pelo uso do nosso corpo, que muitas vezes de uma forma preguiçosa e sonolenta e também cansada, nos impede de virmos adorar a Deus juntos com os nossos irmãos. Mas há aqueles que argumentam sua ausência dizendo: “Mas quando eu fico em casa, eu leio a Bíblia, faço minhas orações e assisto uma mensagem pela Tv com o pastor “x””.  A Palavra de Deus nos ensina que servir a Deus não é está em casa, cultuar sozinho e simplesmente assistir uma pregação ou “recado de Deus”, como costu mam denominar a Pregação da Palavra de Deus, como se Deus mandasse recados. Não! Servir a Deus é mais do que uma simples devoção domestica, servir a Deus é estar juntos em comunhão, cultuando ao Deus Tri-Úno, a Biblia nos mostra essa verdade: OH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”, Salmos 133.1. Paulo também mostra esta realidade dizendo que “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor” 1 Coríntios 1.9 e ainda  João continua dizendo que “Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”, 1 João 6, 7. A igreja só tinha crescimento por que estavam unidos em um só propósito: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”, At 2.42. E como resultado desta comunhão da igreja, “todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” At 2.47. Como anda a nossa vida com Cristo? Vivemos apenas uma crença nominal ou vivemos uma crença genuína e verdadeira; uma fé que é capaz de transportar montes? Achamos que o fato de vir uma vez por mês a igreja é evidência de ter feito a nossa parte? Veja o que o Senhor nos diz a respeito disso: “Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia, Hb 10.25. Que dia é este que se vai aproximando? É o dia da volta de Cristo, onde as trombetas soarão e a igreja subirá, mas você está preparado para esta vinda? Você realmente vai subir? O fato de estarmos arrolados em um rol de membros da igreja não é garantia suficiente para entrarmos na glória eterna. Se não tivermos uma vida compromissada com o Senhor aqui na terra e se não queremos ter comunhão com a igreja aqui na terra e ainda se achamos que já fizemos tudo em ter comunhão com Deus na frente de um aparelho de Tv e ainda se achamos cansativo está na igreja durante duas horas de culto no Domingo, como vamos suportar uma eternidade de culto ao Soberano Deus? O fim daqueles que perseverarem nesta vida, na eternidade com Deus o glorificarão e cultuarão o seu nome para sempre. Você estará preparado para a eternidade? Se você não aguenta passar duas horas cultuando ao Senhor aqui na terra, na igreja, como suportarás cultuar ao Senhor eternamente. Lá não haverá desculpas, trabalho, família... e outras coisas que nos impedem de sermos permanentes na casa de Deus.
É hora da igreja acordar e ter uma vida mais compromissada com o Senhor, pois o fim está próximo, o mundo está mostrando esta realidade, pessoas estão morrendo em confrontos em todo o mundo, mas o que estou fazendo como cristão? Estou me preparando realmente? Estou mais preocupado em junta os meus tesouros e valores aqui neste mundo e me esqueço que o maior tesouro está na eternidade? O mundo hoje está como uma bomba relógio, pronto para explodir, você quer estar no meio da explosão, por amar tanto este mundo?

“prepara-te, ó “Igreja para em breve” te encontrares com o teu Deus”, Amós 4.12



Rev. Davi Gomes do Nascimento