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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Santidade de Deus & Santidade do Homem

A idéia bíblica de santo e santidade é de se separação. Conforme o emprego comum das Escrituras, “Santificar” significa separar algo do uso comum para um uso exclusivo, peculiar; os termos bíblicos são utilizados exclusivamente no sentido religioso: a) O sábado é um dia santo: (Ex 16.23; 20.8,11; 35.2); b) Israel é o povo santo de Deus: (Ex 19.6); c) A Igreja da nova dispensação: (1Pe 2.9).
No Antigo Testamento, Arão, o sacerdote, carregava inscrito em sua mitra: “Santidade ao Senhor” (Vd. Ex 28.36-38), indicando a sua consagração total ao serviço de Deus.
Deus é absolutamente santo, majestoso em Sua santidade (Ex 15.11; Sl 99.9; Is 6.3)
e deseja do Seu povo uma vida de santidade.

1. “A ORAÇÃO DO SENHOR”:

Na oração conhecida como Pai Nosso, ensinada por Jesus Cristo aos seus discípulos, inicia assim: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9).

A. SENSO DE PRIORIDADE:

Jesus ensina os seus discípulos a iniciar a oração com a meditação da glória de Deus. Aparentemente simples, na prática, nos parece uma dura e disciplinadora lição. Procuramos Deus nos limites de nossas forças, confessando de forma contundente a nossa limitação; no entanto, Jesus Cristo nos desafia a esquecer as nossas questões, os nossos problemas, e a conduzir os nossos olhos para a glória de Deus. Jesus quer nos educar de tal forma, que tenhamos em tudo, a começar pela oração, o senso de prioridade e de urgência. Ele nos mostra que por mais sérios e graves que sejam os nossos problemas e preocupações, Deus deve ter a primazia. Nesta oração, encontramos uma demonstração prática do ensino de Jesus: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

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Fonte: Monergismo

A Bíblia e as decisões pessoais

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra. (2 Timóteo 3.16-17, NVI)
[...]
… problemas ocorrem quando cristãos negam que a Bíblia é suficiente para fornecer instrução e orientação abrangente. Alguns deles se queixam que a Bíblia carece da informação específica que eles precisam para fazer decisões pessoais. Contudo, à luz das palavras de Paulo — isto é, visto que Deus afirma por meio do seu apóstolo que a Bíblia é suficiente — a deficiência deve estar nesses indivíduos, e não na Bíblia.
Eles carecem da informação que precisam por causa de sua imaturidade e ignorância. A Bíblia é de fato suficiente para guiá-los, mas eles negligenciam estudá-la. Alguns deles também exibem forte rebelião, de forma que embora a Bíblia aborde claramente suas situações, eles recusam obedecer aos seus mandamentos e instruções. Ou, antes de tudo, eles recusam aceitar os próprios métodos de receber orientação a partir da Escritura, mas insistem que Deus deve guiá-los, pelo menos ocasionalmente, por meio de visões, sonhos e profecias, embora ele já tenha deixado registrado o que eles precisam saber na Bíblia.
Quando Deus não concede a demanda deles por orientação extrabíblica, alguns deles até mesmo decidem buscar informação por meio de métodos proibidos, tais como astrologia, adivinhação e outras práticas ocultas. A rebelião deles é tal que se Deus não fornece a informação desejada da forma que eles preferem, ou se ele não concorda com os desejos deles, então eles estão determinados a conseguir o que desejam do diabo.
O conhecimento da vontade de Deus vem de um entendimento intelectual e aplicação da Escritura.[1] Paulo escreve:
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12.2-3)
A teologia cristã deve afirmar a suficiência da Escritura, que ela é uma fonte abrangente de informação, instrução e orientação. A Bíblia contém toda a vontade de Deus, incluindo a informação que uma pessoa precisa para salvação, desenvolvimento espiritual e orientação pessoal. Ela contém informação suficiente de forma que, se alguém fosse obedecê-la completamente, cumpriria a vontade de Deus em cada detalhe da vida, e pecaria na extensão em que a desobedecesse. Embora não atingiremos obediência perfeita nesta vida, permanece o fato que a Bíblia contém toda a informação necessária para vivermos uma vida cristã perfeita.[2]

[1] Veja Vincent Cheung, Piedade com Contentamento, “Orientação bíblica e tomada de decisão” (Editora Monergismo).
[2] Para mais sobre a suficiência da Escritura, veja Vincent Cheung, O Ministério da Palavra (Editora Monergismo).
 
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – setembro/2012
Fonte: Monergismo