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sábado, 25 de junho de 2011

AS TRÊS DIMENSÕES DO SER

Texto: 1 João 3.2


Os filósofos pré-socráticos do V século a.C., já discutiam, na Grécia Antiga, a questão do "ser". Heráclito dizia que o ser vive em ininterruptas modificações. Nada está parado, e a realidade das coisas é sempre em vir a ser (devir). "Você não pode banhar-se no rio por duas vezes.

Na segunda vez, o rio não será o mesmo e nem você a mesma pessoa". Parmendes achava a idéia de Heráclito um absurdo. Ele se opunha dizendo que se algo vem a ser é porque não é. Então dizia: "O ser é e o não ser não é". Discursões filosóficas à parte, o apóstolo João discute a questão do "ser cristão".

Segundo ele, o cristão está num processo de evolução espiritual, isto é, em processo de santificação e rumo à glorificação: "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque, assim como é, o veremos", 1 Jo 3.2.


I. O SER NO PASSADO


Amados agora somos filhos de Deus" (1 Jo 3.2). João chama os seus leitores de amados, porque os que são amados pelo Pai são amados também pelo apóstolo. A igreja é a comunidade dos amados por Deus: "A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos..." Rm 1.7. "JUDAS, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, queridos em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo" Jd 1.

Ao usar o advérbio "agora", João indica que Antes não eramos os amados filhos de Deus. Veja o que diz Paulo: "E VOS vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Em que noutro tempo andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; Entre os quais todos nós, também, antes andávamos, nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como os outros também",
Ef 2.1-3.

Podemos esquematizar o ensino de Paulo da seguinte maneira:


V.1: A descrição da pessoa sem sem Deus: "Ele vos deu vida". Todo homem, ao nascer fisicamente, está morto espiritualmente, nos seus pecados, ou por causa da sua natureza pecaminosa. (Jo 3.6, 7; Ez 37. 1-14; Rm 6.23; Cl 2.13).


V. 2: As caracteristicas do homem morto espiritualmente:


a) Vós, outrora: "Andastes de acordo com o espirito desta época".

b) "Adaste sob o dominio e a direção do demônio".

c) "Andastes sob a atuação dos poderes malignos".

d) Nós, outrora: "Andamos a mercê dos desejos pecaminosos".

e) "Andamos obedecendo a vontade da carne e dos pensamentos".

f) "E por natureza, éramos filhos da ira divina, como todos aqueles que não têm Deus'>


Em síntese, o que João ensina, em consonância com todo o ensino bíblico, é que todo ser humano nasce pecador: "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós", 1 Jo 1.8.


II. O SER NO PRESENTE


João diz: "Agora somos filhos de Deus". Quer o mundo nos reconheça quer não. "Filhos de Deus" significa "Crianças nascidas em Deus". Filhos são gerados espiritualmente por Deus através da fé em Jesus Cristo: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome", Jo 1.12. Essa filiação é indissoluvelmente ligada com a filiação de Cristo: "E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros, também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo..." Rm 8.17. A filiação é confirmada e contrololada pelo Espírito Santo: "Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adopção de filhos, pelo qual clamamos; Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito, que somos filhos de Deus" Rm 8. 14, 16.

Paulo introduz a metáfora da adoção para descrever a nova relação do cristão com Deus. Usando o exemplo romano, Paulo dá um grande significado à adoção. Na chamda "Patria Potestas" romana, o pai exercia autoridade e propriedade absoluta sobre os filhos. O processo de adoção se dava quando um filhos passava de uma "Patria Potestas" para outra. Isso envolvia um sério processo jurídico. As conseqüências principais da adoção eram:


2.1. Perda de direitos - A pessoa adotada perdia todos os direitos em sua antiga familia e ganhava todos os direitos de um filho totalmente legítimo na nova familia. Legalmente obtinha um novo pai.


2.2. Herança Legal - A pessoa adotada se tornava legalmente herdeira de todos os bens de seu novo pai.


2.3. Vida Nova - A pessoa adotada tinha a sua vida antiga totalmente cancelada.


2.4. Paternidade Nova - A pessoa adotada era literal e absotamente filha de seu novo pai.

Todos estes aspectos da doação romana são aplicados espiritualmente aos filhos de Deus. "Assim que, já não sois estrangeiros, nem forasteiros mas concidadãos dos santos e da família de Deus", Ef 21.19


III. O SER NO FUTURO


João nos chama agora para uma consideração do que haveremos de ser no futuro, em virtude dessa filiação no presente: "Assim que, já não sois estrangeiros, nem forasteiros mas concidadãos dos santos e da família de Deus", 1 Jo 3.2. João estabelece uma seqüência dos eventos futuros: Ele aparecerá, depois o veremos como Ele é; e finalmente, seremos semelhantes a Ele.
3.1. Ele Aparecerá


Há quatro palavras no grego para descrever a segunda vinda de Jesus:


a) "Parousia" ( Segunda vinda)

b) "Phanerosis" (Sua manifestãção)

c) "Epiphaneia" (Sua aparição)

d) "Apocalypsis" (Sua Revelação)


Destas, João utiliza (1 João 2.28) aqui duas: Parousia e Phanerosis. Isso mostra que o retorno do Senhor envolverá a sua presença pessoal e será um aparecimento visível. "Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que de entre vós foi recebido em cima, no céu, há-de vir, assim, como para o céu o vistes ir", At 1.11."Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram..." Ap 1.7. A volta de Jesus será repetina,visível, e pessoal.


3.2. O VEREMOS COMO ELE É - Deus disse a Moisés: "Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá", Êx 33.20. Deus nunca foi visto por ninguém (Jo 1.18). Mas, na manifestação da segunda vinda todos verão a Deus, na pessoa de Jesus Cristo. "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória" Mt 24.30.
Contudo, a Bíblia fala de uma visão diferente, que será um privilégio exclusivo dos salvos: "Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus", Mt 5.8. Essa visão bem aventurada implica em "ver, olhar, experimentar, perceber... É uma visão decorrente de intimidade". Veja a espectativa de Paulo:"Porque, agora, vemos por espelho, em enigma, mas, então, veremos face a face; agora conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido", 1 Cor 13.12. Veja Ap 22.4 e Hb 12.14.

3.3. SEREMOS SEMELHANTES A ELE - "Semelhantes" traduz o adjetivo grego "hómoios" e significa "da mesma natureza, igual, similar com a pessoa ou coisa comparada". Indica uma semelhança substancial e essencial. O melhor exemplo é o de Jesus: "Pelo que convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos", Hb 2.17. Jesus indentificou-se completamente com os irmãos no ato da encarnação. Não houve simulação, mas assimilação.
Quando Joãodiz que "seremos semelhantes a Ele", quer dizer teremos um relacionamento com Deus, no mesmo nivel de existência. É no dizer de Paulo: "Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar, também, a si todas as coisas", Fl 3.21. Mas como será esse corpo?
Olhando para o corpo de Jesus após a sua ressurreição (cf Jo 20. 26, 27), podemos dizer que o nosso corpo futuro será tangível (poderá ser tocado) e transcendente ( não limitado ao tempo e espaço). Paulo chama o futuro corpo de "corpo celestial" e "corpo espiritual" (1 Cor 15. 40 e 44).


CONCLUSÃO:


Conforme o ensino do Novo Testamento, o ser cristão está sendo, a cada dia, conformado à imagem de Jesus. "Mas, todos nós, com cara descoberta, reflectindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor", 2 Cor 3.18.


É como disse M. Luther King:
"Não somos o que deveriamos ser;
Não somos o que queriamos ser;
Não somos o iremos ser;
Mas, graças a Deus, não somos o que éramos".


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Autor: Arival Dias Cassimiro


Fonte: Revista "O Fim do Mundo", Vol XIV, Ed. Socep.



























quarta-feira, 22 de junho de 2011

Os Perigos da Inconstância

“Ó insensatos Gálatas!Quem vos fascinou a vós,ante cujos olhos foi representado Jesus Cristos como crucificado?” Gálatas 3:1


Os Gálatas eram descendentes dos gauleses, que invadiram a Grécia e a Ásia menor, cerca de três séculos antes da era Cristã.Tinham certos traços característicos:A inconstância por exemplo, era um desses traços. Nenhum povo abraçou mais depressa e com tão boa vontade o cristianismo do que o da Galácia.Muitos foram os que receberam a mensagem do evangelho pregada pelo Apóstolo Paulo. Receberam-na com fé e entusiasmo. Receberam-na com gratidão e respeito como o fariam com um anjo ou ainda com o próprio Salvador. Eles estavam prontos até a substituir os olhos enfermos do Apóstolo Paulo por seus olhos sãos, se isso fora possível.Mas nenhumas outras igrejas locais caíram tão depressa da fé, como estas. Os falsos mestres conseguiram facilmente manobrá-los. Os Gálatas eram volúveis. “Sois vós tão insensatos que tendo começado pelo espírito acabeis agora pela carne? Gálatas 3: 3.

Outra característica dos gálatas era a superstição. Praticavam os gálatas não crentes o culto de CIBELE deusa mitológica, filha do céu e da terra, mulher de saturno, mãe dos deuses. Sendo os gálatas tão volúveis, isto criava uma péssima situação espiritual. O apóstolo Paulo, então tenta salvar a igreja dessa volubilidade. Igreja outrora tão promissora, mas que agora estava se afastando da mensagem cristalina, anunciada anteriormente pelo apóstolo Paulo.

Ele disse: “fico surpreso, estou admirado, de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou, à graça de Cristo para outro evangelho”

Os gálatas facilmente haviam mudado de atitude. Quando receberam o apóstolo Paulo foi com extrema dedicação. Paulo deu esse testemunho a respeito deles, ”...se possível fora arrancaríeis os vossos olhos e mos daríeis” Gal. 4: 15. Mas agora a situação é outra e outra a atitude.

Deixam-se arrastar por judaizantes, falsos mestres, falsos profetas, que pervertem o evangelho de Cristo, mesclando-o de judaísmo com o que apresentam; um evangelho diferente do de Cristo. E não contentes com isso, minam a autoridade apostólica de Paulo, procuram arruinar sua obra e isolar os crentes da sua companhia: Paulo alertou aos gálatas quanto a esses falsos mestres, “eles vos procuram zelosamente, não com bons motivos, mas querem excluir-vos ou (isolar-vos) para que os procureis com empenho”. Gal. 4:17

A inconstância na crença, na prática do primeiro amor, na doutrina que temos aprendido das Sagradas Escrituras, jamais encontre guarida em nosso ambiente cristão. A volubilidade é detestável.

Quantos que a semelhança dos gálatas são inconstantes. -Inconstantes na frequência aos cultos. Numa semana estão super entusiasmados na igreja, na outra ninguém sabe por onde andam.-Inconstantes no interesse pela evangelização.-Inconstantes na doutrina. Hoje, aparentemente tão firmes, amanhã negando tudo que defendiam hoje.

A fidelidade dever ser mantida em sua pureza e integridade, sem solução de continuidade, até a morte. “Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida” disse o Senhor Jesus. Ap. 2:10
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Autor: Pr. José Vasconcelos da Igreja Presbiteriana Fundamentalista do IPSEP

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Política Homofascista do Brasil

O termo "fascismo" vem de "fasces", uma insígnia utilizada no Império Romano para designar os magistrados, formada por um machado com o cabo circundado de varas. Seu significado era a unidade do povo e o poder do Estado. Bom "romano" que era, o termo foi derivado para denotar a doutrina política totalitária desenvolvida por Benito Mussolini. Em nossos dias, o que vemos ocorrer no país quanto à questão homossexual pode muito bem ser chamado de "homofascismo". É impressionante como o termo lhe cai como uma luva, certamente aveludada e colorida das cores do espectro solar, disfarçando a pesada mão de ferro que o Estado brasileiro tem utilizado. Tendo como base um discurso "politicamente correto", fala contra a intolerância, impondo com ameaças a aceitação da homossexualidade, tentativa deliberada e escancarada de mudar o padrão de família, conforme implantado no Brasil pelos portugueses desde a sua colonização. Não se discute o direito que qualquer cidadão tem de ser homossexual e o respeito à pessoa, mas a imposição da aceitação de tal prática. Certamente uma "coincidência", poucos dias antes de ir à votação o PL 122, o Supremo Tribunal Federal julgou favorável o recurso que pedia o reconhecimento da legitimidade da união estável entre pessoas do mesmo sexo, tornando as palavras "homem" e "mulher" totalmente relativas. Aqueles que deveriam ser os guardiões da Constituição, motivados por uma ideologia pós-moderna que domina o atual governo, jogaram a literalidade da Carta Magna no lixo. O machado fascista está sendo utilizado. Se as palavras não dizem mais o que significam, então não há lei, ou, cada um dá o significado que quiser à norma! De braços dados, os poderes Executivo e Judiciário, que, em tese, deveriam ser independentes, se amasiaram, e em harmonia com os conceitos de ética e família que têm demostrado, tentam seduzir o Legislativo para uma relação a três. Como se não bastasse, boa parte da mídia, adepta do mesmo nudismo ético e moral, une-se neste frenesi de mudanças pretendidas, fazendo dessa orgia político-social um exemplo que bem ilustra os "bacanais" romanos, jantares dedicados ao deus do vinho "Baco", lugar de embriaguez e sexo sem limites, sem gênero, sem idade e sem espécie. É daí que a propaganda homofascista tem se disseminado, procurando inseminar o povo, gerando e unindo-o em torno de seus pensamentos.
"Homem" e "mulher" não têm mais significado definido: passou a ser uma designação psicológica e pessoal, não mais física e orgânica. Tomando o mesmo argumento, os que praticam zoofilia ou bestialismo podem se declarar "animais" e escapar do fisco, bastando, para isso, manter as vacinas em dia, bem como, um pedófilo se beneficiar da menoridade penal, assumindo ser uma "criança depravada". Nem mesmo a tão propalada unificação da Língua Portuguesa escapa ao atual fascismo, violentada com a imposição exageradamente feminista de uma mulher presidente que tem problemas com "e", não aceitando ser chamada de “presidenta”. Terminando também com o "o", do artigo masculino, sobram apenas três vogais no comPeTente abecedário. Portanto, debaixo dessa pele de cordeiro com as cores do arco-íris, há um lobo terrível e astuto que tem dilacerado a "espinha dorsal" da família brasileira, que é o próprio casamento. Abanando, bem alto, sua bandeira de tolerância, o governo distrai a vista de todos, para que não enxerguem que, sorrateira e simultaneamente, procura derrubar, com o poder do mesmo mastro que sacode, todos os que se levantam contra sua ideologia, perseguindo as igrejas cristãs, acabando com a liberdade de expressão e religiosa neste país. O povo brasileiro quer sejam evangélicos, católicos, ou aqueles que simplesmente prezam pela família, não pode concordar com os desmandos daqueles que desconstroem as leis para impor sua própria ideologia ou as geram nas mesmas bases. Todas as instituições que ainda prezam pelos bons costumes, todo indivíduo que enxerga a manipulação que está ocorrendo com a chancela oficial, devem manifestar a sua reprovação, repudiando tudo isso que tem acontecido. Que Deus tenha misericórdia de nossa nação!


Rev. Jair de Almeida Júnior
Ministro Presbiteriano