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sábado, 22 de agosto de 2009

LOUBOS OU PASTOR? OVELHAS OU BODES?

"Atendei por vós e por todo o rebenho sobre o qual o Espirito Santo vos constituiu bispos, para pastoreares a igreja de Deus, a qual Ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que dentre vós mesmo se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discipulos atrás dele", At 20.28-30.
Estamos vivendo em uma era em que o homem tem evoluído tanto na area da tecnologia quanto da ciência. Por outro lado podemos também ver a igreja acompanhando tal avanço, mas qual o problema nisso tudo? O problema é que ao acompanhar tais evoluções, a igreja tem se conformado com o mundo, quando a Biblia alerta a que "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus", Rm 12.2. O que vem acontecendo com a igreja do século XXI, são apenas reflexo daquilo que a Biblia chama de falta de vigilância, foi o que aconteceu com a cidade de Sardes no ano 529 a.c, enquanto os soldados dormiam, Ciro o rei da pérsia e o seu exercito, penetraram para dentro da cidade de Sardes por um buraco que havia na sua forte muralha e assim conquistou os orgulhosos habitantes de Sardes. O grande problema nisso tudo é que a igreja da cidade de Sardes tornou-se igual aos habitantes da cidade:
  • Orgulhosos;
  • Arrogantes e;
  • Autoconfiantes.
Jesus disse para a igreja de Sardes: "Se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei", Ap 3.3. A igreja corre um grande perigo por sua falta de vigilância, pois hoje a fé no Soberano Deus é tratada apenas como "O SHOW DA FÉ", muitos se esqueceram do alerta de Paulo quanto aos lobos que se apresentam como pastor de ovelhas. Tais lobos são apenas como como os filhos de Eli, não conhecem ao Senhor e querem gozar do bom e do melhor da casa de Deus, 1 Samuel 2.12-17.
Paulo exclama hoje aos pastores: "Pastoreai o rebenho de Deus!", pois muitos lobos tem se levantado e deixando em destroços a igreja do Senhor, muitos lobos tem se levantado com o nome de "evangelicos", mas são apenas enganadores conduzindo o rebanho para o abismo. Pastores que pastoreiam a si mesmos, mas Deus alerta quanto a este problema e diz: "Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! - diz o Senhor. Portanto, assim diz o Senhor, o Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós despersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e delas não cuidastes", Jr 23. Eis o problema que vem acontecendo hoje. O que Paulo falou em At. 20.28-30, está se cumprindo, pois hoje o rebanho, através desses falsos lideres que brigam para ter o titulo de "pastor", tem deixado o real propósito para o qual foram chamados e correm atrás de bençãos, louvozões, novidades. A Biblia tem sido posta de lado e em seu lugar tem se alegado o "determinismo", "eu ordeno", "não aceite...", onde vamos parar com tanta falta de respeito as Santas Palavras de Deus? O que está acontecendo com a igreja do Senhor? Hoje é possivel escolher qual a igreja que vamos ficar e o mais interessante é a qual vamos nos sentir bem. Não se escolhe uma igreja para agradar o Senhor, mas qual irá nos agradar. Hoje a honra e a glória não é mais para Deus, mas para o homem. Até no meio presbiteriano é possivel ver bancos vazios nos cultos de orações, doutrinas e Escolas Biblicas, e as vezes nos cultos nos domingos a noite vemos a igreja cheia. O argumento de muitos e até mesmo de membros da igreja é que "a igreja é fria". Como podemos dizer que uma igreja é fria se as nossas vidas parecem mais frigorificos ambulantes? A verdade é que a chama do Espirito tem se apagado em muitas vidas, e quando não temos coragem de mostrar esta verdade, dizemos que é a igreja, o pastor, o imão, o presbitero...
Hoje somos desafiados a voltarmos a Palavra de Deus. Devemos tirar o homem do centro, e colocar-mos Deus no centro. A reforma protestante do século XVI, não simboliza apenas a ruptura com o católicismo romano, mas o coração da reforma é que a igreja estava sendo avivada através da Palavra de Deus. Hoje a igreja necessita ugentimente de um retorno fiel as Sagradas Escrituras, para que não venhamos a cair nas garras dos lobos vorazes.
"Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fides,Solu Cristus, Soli Deo Gloria"
"Só as Escrituras, Só a Graça, Só Fé, Só Cristo, Só a Deus Toda a Glória"
Postado por: Rev. Davi Nascimento

terça-feira, 4 de agosto de 2009

SUA LUTA CONTRA O ORGULHO

O texto abaixo foi retirado de um dos capítulos do livro Vencendo o Mundo, de Dr. Joel Beeke, que será lançando pela Editora Fiel em dezembro de 2008. Dr. Beeke utilizou esse texto como base de uma das mensagens que pregou na 24ª Conferência Fiel para Pastores e Líderes em outubro passado.
Sua luta contra o orgulho
Dr. Joel Beeke
Atente à sua atitude para com o ministério. Os pastores podem desenvolver duas atitudes paralisantes em relação ao ministério: orgulho ou pessimismo. Ambas são mundanas, pois demonstram que o mundo ainda não está crucificado em nós. Neste capítulo, abordaremos o orgulho; nos próximos capítulos, o pessimismo.
O pecado de orgulho
Deus odeia o orgulho (Pv 6.16-17). Com seu coração, Ele odeia o orgulho; com seus lábios, amaldiçoa-o; com suas mãos, pune-o (Sl 119.21; Is 2.12; 23.9). O orgulho foi o primeiro inimigo de Deus. Foi o primeiro pecado no Paraíso e será o último que deixaremos na terra.Como pecado, o orgulho é singular. Muitos pecados nos afastam de Deus, mas o orgulho é um ataque direto contra Deus. Eleva nosso coração acima de Deus e contra Ele. O orgulho procura destronar a Deus e entronizar a si mesmo.O orgulho também procura destronar meu próximo. Sempre coloca a idolatria do “ego” acima do meu próximo. Em sua raiz, o orgulho transgride ambas as tábuas da Lei, todos os Dez Mandamentos.O orgulho é complexo. “Assume muitas formas e estilos, envolvendo o coração como as camadas de uma cebola: quando remove uma camada, há outra por baixo”, escreveu Jonathan Edwards.Nós, pastores, que estamos sempre sob o olhar das pessoas, somos particularmente inclinados ao pecado de orgulho. Conforme escreveu Richard Greenham: “Quanto mais piedoso for um homem, quanto mais graças e bênçãos de Deus estiverem sobre ele, tanto mais ele precisará orar, porque Satanás está muito ocupado em agir contra ele e porque é propenso a se envaidecer com uma presunçosa santidade”.O orgulho se alimenta de qualquer coisa: uma medida justa de sabedoria e habilidade, um simples cumprimento, um tempo de prosperidade notável, uma chamada a servir a Deus em uma posição de prestígio — até a honra de sofrer por causa da verdade. “É muito difícil matar de fome esse pecado, visto que não existe quase nada do que ele não possa viver”, escreveu Richard Mayo.(1) Se pensamos que estamos imunes ao pecado de orgulho, devemos perguntar a nós mesmos: quão dependente somos do louvor dos outros? Estamos mais preocupados com uma reputação de santidade do que com a própria santidade? O que os presentes e as recompensas que ganhamos de outros dizem a respeito de nosso ministério? Como reagimos ao criticismo das pessoas de nossa igreja?Nossos antecessores não se consideravam imunes a este pecado. “Sei que sou orgulhoso; mas não conheço metade de meu orgulho”, escreveu Robert Murray M’Cheyne. Vinte anos depois de sua conversão, Jonathan Edwards lamentava as “profundezas insondáveis e infinitas de orgulho” deixadas em seu coração. E Lutero disse: “Tenho mais medo do papa do ‘ego’ do que do papa de Roma e de todos os seus cardeais”.O orgulho destrói nossa obra. “Quando o orgulho escreve nosso sermão ele assume sua forma e sobe ao púlpito conosco”, disse Richard Baxter. “O orgulho forma o nosso tom, estimula nossa pregação e subtrai-nos aquilo que poderia ser desagradável às pessoas. Ele nos coloca na busca do fútil aplauso de nossos ouvintes. Faz os homens seguirem a si mesmos e buscarem sua própria glória.”(2) Um pastor piedoso luta contra o orgulho, enquanto um pastor mundano alimenta o orgulho. “Os homens me admiram freqüentemente, e sinto deleite nisso”, admitiu Matthew Henry, “mas odeio o deleito que sinto”. (3) Cotton Matthew recordava, quando o orgulho enchia seu coração de amargura e confusão diante do Senhor: “Esforçava-me para ver meu orgulho como a própria imagem do Diabo, contrário à imagem e graça de Cristo; vê-lo como uma ofensa contra Deus e uma afronta ao seu Espírito; como a tolice e a loucura mais insensata para alguém que não possuía nada excelente e uma natureza tão corrupta”.(4) Thomas Shepard também lutava contra o orgulho. Em seu diário, na folha do dia 10 de novembro de 1642, ele escreveu: “Fiz um jejum pessoal, para obter mais clareza, a fim de ver toda a glória de Deus… e para obter a vitória sobre todo o orgulho remanescente em meu coração”. (5) Você pode se identificar com esses pastores, em sua luta contra o orgulho? Você se importa bastante com seus irmãos no ministério, a ponto de admoestá-los a respeito deste pecado? Quando John Eliot, o missionário puritano, observava que um colega pensava muito elevado a respeito de si mesmo, diria para ele: “Irmão, estude a mortificação, estude a mortificação”. (6)
Maneiras de subjugar o orgulho
Como lutamos contra o orgulho? Eis algumas maneiras que nos ajudam a subjugar o orgulho.
Entenda quão profundamente o orgulho está arraigado em nós e quão perigoso ele é para o ministério. Devemos protestar conosco mesmo como o puritano Richard Mayo: “Deve ser orgulhoso o homem que pecou como tu pecaste, que viveu como tens vivido, que desperdiçou tanto tempo, que abusou tanto da misericórdia, que omitiu tantos deveres, que negligenciou tão grandes meios e, por isso, entristeceu o Espírito de Deus, transgrediu a sua Lei, desonrou o seu nome. Deve ser orgulhoso o homem que tem um coração como o que tens”. (7)
Olhe para Cristo. Se desejamos destruir o orgulho mundano e viver com humildade santa, olhemos para Cristo, nosso Salvador, cuja vida, conforme disse Calvino, “era nada mais do que uma série de sofrimentos”. Em nenhum outro lugar a humildade foi tão cultivada como no Getsêmani e no Calvário. Quando o orgulho ameaça você, considere o contraste entre um pastor orgulhoso e um Salvador humilde. Confesse, como Joseph Hall:
Teu jardim é o lugarOnde o orgulho não pode entrar,Pois, se ali ele ousasse entrar,Logo seria afogado em sangue. E cante, com Isaac Watts:
Quando investigo a maravilhosa cruz,Em que morreu o Príncipe da Glória,Meu maior ganho reputo como perdaE lanço desdém sobre todo o meu orgulho.
Permaneça na Palavra. Em dependência do Espírito, leia, pesquise, memorize, ame, ore sobre ela e medite em passagens como Salmos 39.4-6; Salmos 51.17; Gálatas 6.14; Filipenses 2.5-8; Hebreus 12.1-4; 1 Pedro 4.1. Somente o Espírito pode destruir o poder de nosso orgulho e cultivar humildade em nosso íntimo, tomando as coisas de Cristo e revelando-as para nós.
Busque um conhecimento mais profundo de Deus, seus atributos e sua glória. Jó e Isaías nos ensinam que nada é tão humilhante como o conhecimento de Deus (Jo 42; Is 6). Gaste tempo meditando nas grandezas e santidade de Deus, em comparação com sua pequenez e pecaminosidade.
Pratique a humildade (Fp 2.3-4). Lembre como Agostinho respondeu a pergunta: “Quais as três virtudes que um pastor mais necessita?” Ele disse: “Humildade, humildade, humildade”. Para obter isso, procure ter maior consciência de sua depravação, bem como da hediondez e da irracionalidade do pecado. Não descanse enquanto não puder confessar diariamente como João Batista: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30), pois isto é a essência da humildade.
Lembre, diariamente, que “a soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Pv 16.18). Considere suas aflições como dons de Deus para conservá-lo humilde. Considere seus talentos como dons de Deus que nunca lhe trazem qualquer honra (1 Co 4.7). Tudo que você já realizou e realizará veio das mãos de Deus.
Encare a vitória sobre o orgulho como um processo vitalício que o chama a crescer em servidão. Esteja determinado a batalhar contra o orgulho, por considerar cada dia como uma oportunidade para esquecer-se de si mesmo e servir aos outros. Como escreveu Abraham Booth: “Não esqueça que toda a sua obra é ministerial — e não legislativa — para que você não seja um senhor da igreja, e sim um servo.8 O ato de servir é intrinsecamente humilhante.
Leia a biografia de grandes santos, como Whitefield’s Jounals (Diário de Whitefield), A Vida de David Brainerd, e Spurgeon’s Early Years (Os Primeiros Anos de Spurgeon). Como disse Martin Lloyd-Jones: “Se isso não o trouxer à terra, declare que você é apenas um profissional, sem esperança”.9 Associe-se com santos que exemplificam humildade, e não com arrogantes ou bajuladores.
Medite naquilo que os puritanos chamavam de “as quatro últimas coisas”: a solenidade da morte, a certeza do Dia do Juízo, a amplitude da eternidade e os estados inalteráveis do céu e do inferno. Considere o que você merece por causa do pecado e qual será o seu futuro por causa da graça. Permita que o contraste o humilhe (1 Pe 5.5-7).
Notas:
1. Puritan sermons, 1659-1689, being the morning exercises at Cripplegate. Wheaton, Ill.: Richard Owen Roberts, 1981. 3:378.2. Baxter, Richard. The reformed pastor. New York: Robert Carter & Brothers, 1860. p. 212-226.3. Citado em Bridges, Charles. Christian ministry. p.153.4. Ibid. p. 152.5. McGiffert, Michel (Ed.). God’s plot: puritan spirituality in Thomas Shepard’s Cambridge. Ambers: University of Massachusetts Press, 1994. p. 82, ss.6. Citado em Bridges, Charles. Christian ministry. p.128.7. Puritan sermons, 1659-1689, being the morning exercises at Cripplegate. Wheaton, Ill.: Richard Owen Roberts, 1981. 3:390.8. In: Brown, John (Ed.). The christian pastor’s manual. Ligonier, Pa.: Soli Deo Gloria, 1991. p. 66.9. Llyod-Jones, D. M. Pregação e pregadores. São José dos Campos: Fiel, 2007 p. xxx.
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