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terça-feira, 28 de julho de 2009

John Harper – Um Grande Evangelista

John Harper – Evangelista
Por
Mark Dever

Deixe-me lhe contar uma história maravilhosa sobre uma pessoa com a qual você gostaria de parecer. E, por favor, seja paciente com alguns dos detalhes. Não consigo contar histórias de outra forma.
John Harper nasceu num lar cristão em Glasgow, Escócia, em 1872. Quando tinha aproximadamente quatorze anos, tornou-se ele mesmo um cristão, e dali em diante, começou a falar aos outros sobre Cristo. Aos dezessete anos, começou a pregar, ir às ruas do seu vilarejo e derramar sua alma enquanto suplicava com paixão que os homens se reconciliassem com Deus.
Após cinco ou seis anos de labor nas esquinas das ruas pregando o evangelho, e trabalho na usina durante o dia, Harper foi recebido pelo Reverendo E. A. Carter da Missão Batista Pioneira em Londres. Isso deixou Harper livre para devotar seu tempo e energia integral à obra que o seu coração amava tanto – o evangelismo. Um pouco depois, em setembro de 1896, Harper iniciou sua própria igreja. Essa igreja, que começou com apenas 25 membros, passou a mais de 500 membros quando ele saiu de lá, uns treze anos mais tarde. Durante esse tempo ele casou-se e ficou viúvo. Antes de perder sua esposa, Deus abençoou Harper com uma beleza menininha chamada Nana.
A vida de Harper foi agitada. Ele quase morreu afogado várias vezes. Quando tinha dois anos e meio de idade, caiu num povo, mas foi resgatado e reanimado por sua mãe. Aos vinte e seis, foi arrastado mar adentro por um vento reverso e quase não sobreviveu. E aos trinta e dois anos viu de frente a morte no Mar Mediterrâneo, quando estava num barco com o casco rachado.
Na verdade, esses “contatos” com a morte parecem ter apenas confirmado John Harper em seu zelo pelo evangelismo, algo que o marcou pelo resto dos dias de sua vida.
Enquanto pastoreando sua igreja em Londres, Harper continuou seu evangelismo fervoroso e fiel. De fato, ele era um evangelista tão zeloso que a Moody Church em Chicago pediu que ele viesse até a América para uma série de encontros. Ele o fez, e muito bem. Uns poucos anos depois, a Moody Church perguntou se ele não queria ir novamente. E foi assim que certo dia, Harper adentrou num navio com um ticket de segunda classe em Southampton, Inglaterra, para uma viagem até a América.
A esposa de Harper tinha morrido uns poucos anos antes, e Harper tinha com ele sua única filha, Nana, de seis anos. O que aconteceu após isso sabemos principalmente por duas fontes. Uma é Nana, que morreu em 1986 aos oitenta anos. Ela lembrava-se de ter sido acordada pelo pai umas poucas noites na jornada deles. Era por volta de meia-noite, e ele disse que o navio onde eles estavam tinha batido num iceberg. Harper disse a Nana que outro navio estava para chegar, a fim de resgatá-los, mas, como precaução, ele a colocaria num barco salva-vidas juntamente com uma prima mais velha, que os acompanhava. Quanto a Harper, ele aguardaria até o outro navio chegar.
O restante da história é uma tragédia bem conhecida. A pequena Nana e sua prima foram salvas. Mas o navio onde tinham estado era o Titanic. O único motivo de sabermos o que aconteceu com John Harper depois é que, numa reunião de oração em Hamilton, Ontário (Canadá), alguns meses depois, um jovem escocês caiu em lágrimas e contou a história extraordinária de como ele foi convertido. Ele explicou que estava no Titanic na noite em que o mesmo atingiu o iceberg. Ele tinha se apegado a um pedaço de mastro que estava flutuando nas águas congelantes. “Subitamente”, disse, “uma onda trouxe até mim um homem, John Harper. Ele também estava agarrado a um pedaço dos destroços. Ele bradou:
- Homem, você é salvo?
- Não, eu não sou”, respondi.
Ele gritou de volta:
- Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo.
As ondas afastaram Harper de mim, mas um pouco depois, ele foi trazido de volta
e ficou ao meu lado de novo.
- Você está salvo agora? Ele exclamou.
- Não. Respondi.
- Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo”.
Então, perdendo o seu destroço, Harper afundou. E ali, sozinho na escuridão da noite com 50 metros de água abaixo de mim, confiei em Cristo como meu Salvador. Eu sou o último convertido de John Harper.

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
NOTA: Naquela noite de domingo, apenas uma hora ou duas antes do Titanic colidir com o iceberg, ele olhou para o céu e vendo um brilho vermelho no oeste, disse: "Vai fazer um belo dia amanhă". Sim, faria, mas a beleza que ele veria năo era aquela à qual se referia quando disse essas palavras. Ele veria a beleza do Salvador.
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UMA BIOGRAFIA RESUMIDA DA VIDA DE ARTHUR W. PINK

UM GIGANTE ESQUECIDO DA FÉ CRISTÃ
Por


Ronaldo Didini

Arthur W Pink, nasceu em Nottingham, Inglaterra, em 1886. Seus pais eram cristãos piedosos e ele tinha um irmão e duas irmãs. Pink foi um homem de Deus incompreendido em sua época. Sua história começa como muitos já começaram: uma sede pela descoberta da verdade, mas uma sede que, muitas vezes, é saciada de maneira errada e nos deixa mais sedentos do que anteriormente. Portanto, vamos conhecer um pouco desta sede e da vida deste gigante esquecido da fé cristã.
Aos 16 anos A. W. Pink encerrou os seus estudos e entrou para o ramo de negócios. Rapidamente obteve sucesso no que havia determinado fazer mas, para a tristeza dos seus pais, ele abriu mão de Evangelho. Foi nesta época que ele se tornou um discípulo da Teosofia e do Espiritismo. Em 1908 ele já era conhecido como um teosofista e um espírita praticante. Neste mesmo ano, com 22 anos, ao chegar à casa após uma reunião teosófica, seu pai dirigiu-se a ele e citou este versículo da Bíblia: "HÁ CAMINHO QUE AO HOMEM PARECE DIREITO, MAS O FIM DELE SÃO OS CAMINHOS DA MORTE" Prov 14:12, Pink foi para o seu quarto e ficou pensando nas palavras que seu pai lhe dissera. Em seguida resolveu orar e pedir uma orientação a Deus. Foi o suficiente para enxergar o seu erro.Esta experiência foi tão marcante que A. W. Pink encontrou o que tanto desejava: Jesus Cristo, Aquele que Lhe daria a Água Viva para saciar a sua sede, assim como prometera à mulher samaritana (Jo 4:14). Cristo tornara-se real para ele! O mais interessante é que, na 6ª feira daquela mesma semana, Pink faria uma palestra para os adeptos da Teosofia (que ainda não sabiam de sua conversão). No dia e hora marcados, Pink dirigiu-se ao salão de Convenções da Teosofia. Quando subiu para falar, pregou o Evangelho em demonstração de Poder. A reação da turba foi imediata: retiram-lhe à força e lançaram-no à rua. Um episódio que serviu para abrir os olhos dele para o caminho que o esperava!Assim, Arthur W Pink não tinha mais dúvidas sobre o seu chamado. Mas em qual Igreja? Havia tanto liberalismo nos ministérios. Então, ele foi recebido na Igreja dos Irmãos, onde ensinavam a Bíblia com muito amor. Depois, recomendaram que ele fosse estudar no Instituto Dwight L. Moody, em Chigago, Estados Unidos. Então, em 1910, ele foi para Chicago estudar. Nos anos que se seguiram esteve pastoreando Igrejas no Colorado e na Califórnia. Em 1916, casou-se em Kentucky, com uma mulher chamada Vera.
Em 1917 pastoreou uma Igreja Batista na Carolina do Sul. Foi nesta época que ele começou a ter problemas com o seu ensino. Começou a ler os puritanos e descobriu verdades que o perturbaram. Uma delas era sobre a perseverança final dos santos e isto significava o seguinte: uma vez que a pessoa havia tomado uma decisão por Cristo ela poderia estar certa da Glória. Contudo, ao ler os puritanos (John Owen, Jonathan Edwards, entre outros), ele começou a ver uma ênfase toda diferente. Descobriu que, sem santidade ninguém veria Deus (Hb 12:14). Devemos observar bem que aqui, neste ponto, ocorreu a revelação sobrenatural no ministério de AW Pink, algo que todos devemos glorificar a Deus por termos a Graça de saber! ALELUIA.
Esta era a ênfase do ensino puritano e esta visão mudou completamente o ministério de A. W. Pink. Não adianta dizer: "Há 10 anos aceitei Jesus". A pessoa deve perguntar-se: "Estarei(eu)crescendo na Graça?" Ora, isto quer dizer que aqueles que perseveram são os verdadeiros santos: Os que verão a Deus. Em outras palavras, A. W. Pink, pelo Espírito Santo, mostra-nos como os 10 (dez) mandamentos são importantíssimos, conforme a própria Palavra de Deus menciona no livro de Romanos (7:12). O apóstolo, cheio do Espírito Santo, queria dizer aos cristãos em Roma: "A lei existe, mas com ela tudo está feito; basta seguir o que está escrito: cumpriu, recebeu o que cumpriu; não cumpriu; deixa de receber o que queria. Na Graça, a Lei foi cumprida, em Cristo Jesus, não precisamos cumprir rituais de sacrifícios para agradar a DEUS. Já está feito. Está consumado!O que interessa é o que somos e nos tornamos em Cristo”.Este é um simples e objetivo resumo! A. W. Pink, traduziu tudo isto em um trecho de uma carta, na qual escreveu: “Prega-se o amor de Deus, mas esquece-se da santidade em relação a Deus. Exalta-se o Sangue de Cristo e Sua Obra no Calvário, mas esquecem-se de falar sobre a Cruz que ele mandou carregar para segui-lo, ou seja, fechar a porta ao pecado. Prega-se sobre a salvação do inferno, mas esquecem-se de pregar sobre a salvação da vontade própria e do agradar a si mesmo. Prega-se sobre os dons gratuitos de Deus, mas não sobre o andar obediente com Deus. Prega-se sobre segurança do crente (posição espiritual), mas esquecem-se de pregar que a salvação se desenvolve com temor e tremor”. À medida que ele começou a pregar isto, descobriu que não eram coisas populares. Então, Deus começou a trabalhar diretamente em A. W. Pink e mostrou-lhe como Ele, Deus, é Soberano em todas e sobre todas as coisas. Então, em 1920, ele saiu da Igreja Batista na Carolina do Sul e começou um ministério itinerante em todos os USA, para revelar à Igreja esta visão da Soberania de Deus. Suas pregações eram firmes e abençoadas, mas, como dissemos, não eram populares. Então, ele começou a sentir que estava ficando só. As pessoas não gostavam do que ele pregava. Em 1922, começou um revista chamada "Estudo nas Escrituras" para alcançar os mais variados tipos de pessoas, dando-lhes uma compreensão mais clara da Palavra de Deus. Mas poucas pessoas se interessaram pela leitura da Revista. Ele publicou 1000 revistas e, muitas delas, não foram sequer vendidas. Em 1922, fizeram-lhe um convite para visitar a Austrália. Ele viu neste convite uma grande oportunidade de pregar o Evangelho e terminou por estabeleceu-se na cidade de Sidney, à convite das Igrejas Batistas locais. Nesta ocasião, começou a pregar a Palavra para centenas de pessoas, que todas as noites viam ouvi-lo. Porém, quando ele começou a pregar sobre a Soberania de Deus, os pastores começaram a ficar preocupados. Eles diziam a Pink: “ se Deus é Soberano, então nós não podemos ser responsáveis”. Mas, nós sabemos que há responsabilidades. Por exemplo: As Escrituras dizem que Jesus é o Cordeiro morto antes da fundação do mundo (Ap 13:8), mas aqueles que participaram de Sua morte foram responsáveis. Aliás, Judas não se suicidou? Teria cometido suicídio se o labirinto do remorso não repousasse sobre a sua responsabilidade? Ora, a Soberania de Deus é algo sobrenatural e que está além de conjecturas, normas, doutrinas ou preceitos humanos. É isto que muitos, principalmente religiosos, não gostam de ouvir. Gostam de impor regras. Louvam a si próprios com seus ideais e conceitos. Um exemplo patético e, ao mesmo tempo, perigoso e traiçoeiro, é a doutrina do G-12. Querem colocar a Glória e a Soberania de Deus dentro de um Manual. Creio que dá para sentir um pouco, o que A. W. Pink sentiu com os “donos” daquelas Igrejas. Aliás, perguntar não ofende? Onde estão todos eles agora? Deus ser Soberano não exclui a responsabilidade de ninguém. Bem, continuemos…Depois disto, Pink foi convidado a não pregar mais naquelas Igrejas e outro grupo batista, mas com forte influência calvinista, convidou-o para ser o preletor em suas Igrejas. O Pr A. W. Pink foi, mas não sabia que aconteceria outro tipo de problema. Isto porque,à princípio, eles gostaram de sua pregação sobre a Soberania de Deus, mas quando ele começou a chamar as pessoas à frente para aceitarem Jesus como Senhor e Salvador, muitos passaram a criticá-lo. Ele pregou, nesta Igreja, que Cristo estava oferecendo perdão a toda criatura. Eles discordaram e disseram: "Não, isto não pode ser verdade, pois se você chama as pessoas a Cristo, você está negando o estado da depravação humana. Os homens já estão mortos em delitos e pecados. Os mortos não se arrependem e crêem. Por isto, há os eleitos de Deus. Eles já estão eleitos". Estas Igrejas eram hiper calvinistas (predestinação absoluta).Obviamente, A.W. Pink discordava. E discordava totalmente. Ele dizia: Como vou saber quem é eleito se não pregar a Verdade e não chamá-los a Cristo? Deus só está preocupado em salvar os seus eleitos? Não sabemos quem são os Seus eleitos? Se soubéssemos, iríamos pregar o Evangelho só para os eleitos… mas não sabemos! Estes hiper calvinistas estendiam a verdade a uma conclusão falsa (aliás, muitos fazem isto, principalmente hoje em dia). Por exemplo, a Bíblia diz que DEUS deseja que ninguém pereça e que Jesus chorou sobre Jerusalém. Deus tem o desejo que o Evangelho seja pregado a cada criatura (Mc 16:15). O verdadeiro calvinismo bíblico não nega este fato. Mas a conclusão de que não podemos convidar as pessoas a Cristo é falsa! Depois de 8 anos vivendo na Austrália, em 1928, AW Pink retornou à Inglaterra. Aqui aconteceu algo que somente Deus pode explicar: durante 8(oito) anos ele procurou um lugar para pregar a Palavra e ajudar as pessoas. Não conseguiu achar. Ninguém estava interessado em ouvir suas pregações. A sua fé foi duramente provada durante este período e, apesar de toda a luta, ele continuava a editar a revista “Estudo nas Escrituras”, embora muitos poucos a liam. EM 1936, ELE ENTENDEU QUE DEUS, DE ALGUMA FORMA, HAVIA FECHADO AS PORTAS DA PREGAÇÃO PARA ELE. Então ele realmente o que Deus queria dele: entregar-se totalmente a escrever a Verdade à luz da Bíblia. Esta era a sua chamada. A herança na qual Cristo falaria com ele através de gerações e ensinaria Seu povo em tempos de apostasia. Ele creu que Deus faria estes estudos chegarem às mãos de pessoas e as abençoaria, anos depois de sua morte! Quando começou a 2ª Guerra Mundial, A. W. Pink vivia no sul da Inglaterra, região que sofreu fortes ataques aéreos. Então, em 1940, ele e a sua esposa (Vera), mudaram-se para o norte da Escócia, em uma pequenina ilha chamada Luis. 12(doze) anos depois, em 1952, A. W. Pink faleceu. SOMENTE 8 PESSOAS COMPARECERAM AO SEU ENTERROQUANDO ELE MORREU, JAMAIS PODERIA IMAGINAR O TAMANHO DA AMPLITUDE DE SUA OBRA QUE, INFELIZMENTE, SOMENTE AGORA COMEÇOU A SER TRADUZIDA PARA O PORTUGUÊS. UMA OBRA QUE PERCORRE O MUNDO INTEIRO NAS LIVRARIAS, INTERNET E DEMAIS LOCAIS….SEU LIVRO, SOBERANIA DE DEUS, NA VERSÃO INGLESA, JÁ VENDEU MAIS DE 250.000 EXEMPLARES.MAS ENQUANTO ELE ESTAVA VIVO NINGUÉM DEU ATENÇÃO A SEUS ENSINOS, À LUZ DA BÍBLIA.TODO ESTE TESTEMUNHO, NOS ENSINA O SEGUINTE: DEUS TEM O SEU TEMPO (A HORA QUE ELE FAZ AS COISAS ACONTECEREM)DESDE O APÓSTOLO JOÃO, PASSANDO POR TODOS OS APÓSTOLOS E HERÓIS DA FÉ ATUAIS COMO CHARLES SPURGEON, JOWN OWEN,AW PINK, TODOS… SEM EXCEÇÃO CRERAM, VIVERAM E PREGARAM QUE:DEUS É O DEUS DE AMANHÃ. Não há desespero: Deus sabe o que está fazendo! Todos criam na possibilidade do reavivamento! Reavivamento é: Recuperação repentina e forte do vigor da Igreja. Pela fé é e deve ser uma realidade já presente! O REAVIVAMENTO JÁ CHEGOU!
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Nota sobre o Autor deste Artigo: O Autor é pastor da Igreja Mundial do poder de Deus, é administrador do site: http://www.ministeriocaminhar.com.br/. O que é muito interessante é que neste artigo, é que ele aborda numa ótica reformada A vida de A. W. Pink. Como ele mesmo afirma no artigo: O REAVIVAMENTO JÁ CHEGOU!
Sobre a vida de A. W. Pink, o Presb. Felipe Sabino diz que: Pink é o que todo bom leitor de teologia procura: erudição misturada com piedade. Os seus comentários são inspiradores, não somente demonstrando a reverência do autor para com Deus e a Escritura, mas também incitando o leitor ao mesmo. A sua maneira cativante de descrever as verdades divinas, a sua capacidade extraordinária de expor as mais difíceis passagens, e o seu rico e belo linguajar dificilmente encontram paralelo em toda a história do Cristianismo.
Apesar de Charles H. Spurgeon ser muito mais conhecido e lido do que Pink — principalmente aqui no Brasil —, é impossível que um apreciador de Spurgeon não fique encantado com Pink: não somente a teologia deles é a mesma (batistas calvinitas!), mas o próprio estilo é muito parecido. Além do mais, os livros de Pink são recheados com diversas citações do grande Príncipe dos Pregadores.
Um outro fator impressionante em Pink é a sua humildade e o seu compromisso inegociável com a verdade. Assim como Agostinho, ele veio a rejeitar várias das suas doutrinas e crenças anteriores, após um estudo mais cuidadoso do tema à luz das Escrituras. Entre as crenças abandonadas por Pink podemos citar o pré-milenismo e o dispensacionalismo, para não citar a sua mudança de uma Igreja Congregacional para uma Batista. Numa carta ele chega a dizer que não recomendaria o seu livro “
The Antichrist” [O Anticristo] para ninguém; além disso, ele escreveu mais tarde um livro combatendo o dispensacionalismo (A Study of Dispensationalism), o qual, como já dito, foi anteriormente defendido por ele. [3] Com certeza não teríamos tantas heresias em nosso meio se os pastores, líderes e membros em geral das igrejas tivessem a humildade de Pink para reconhecerem os seus erros.
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Fontes: