A ORIGEM DA CONFISSÃO E
CATECISMOS DE WESTMINSTER
Por
A. A. Hodge
A maioria
das confissões das igrejas reformadas e luteranas foi composta por autores
individuais, ou por um pequeno grupo de teólogos a quem coube a tarefa de
delinear um padrão de doutrina. E assim, Lutero e Melancthon foram os
principais autores da Confissão Augsburg, o padrão de fé e laço comum de união
das igrejas luteranas. A Segunda Confissão Helvética foi composta por
Bullinger, a quem a obra foi confiada por um grupo de teólogos suíços; e o
celebrado Catecismo Heidelberg foi composto por Ursino e Oleviano, os quais
foram designados para isso por Frederico III, Príncipe Coroado do Palatinado. A
Antiga Confissão Escocesa, que foi o padrão da Igreja Presbiteriana da Escócia
por quase um século antes da adoção da Confissão Westminster, foi composta por
um comitê de seis teólogos, sob cuja liderança estava John Knox, designado pelo
Parlamento Escocês. Os Trinta e Nove Artigos da Igreja da Inglaterra e da
Igreja Episcopal da América foram preparados pelos bispos daquela Igreja em
1562, como resultado da revisão de “Os Quarenta e Dois Artigos de Eduardo VI”,
os quais foram delineados pelo Arcebispo Crammer e o Bispo Ridley, em 1551.
Os Cânones do Sínodo de Dort, de grande autoridade entre todas as igrejas
reformadas, e o Padrão da Igreja da Holanda, foram, de um lado, delineados por
um grande Sínodo internacional reunido em Dort pelos Estados Gerais dos Países
Baixos, e composto de representantes de todas as igrejas reformadas, com
exceção da França. E a Confissão de Fé e os Catecismos de nossa Igreja foram
compostos por uma grande e ilustre assembleia nacional de teólogos e civis
reunidos em Westminster, Inglaterra, pelo Grande Parlamento, de 1 de julho de
1643 a 22 de fevereiro de 1648. Um relato bastante breve da mesma é o propósito
deste capítulo.
A Reforma na Escócia havia recebido seu primeiro impulso desde a volta do
ilustre Patrick Hamilton, em 1527, do Continente, onde desfrutara das
instruções de Lutero e Melancthon. Ela não foi em qualquer grau uma revolução
política, nem se originou das classes governantes. Foi puramente uma revolução
religiosa, operada entre as massas populares e a corporação da própria Igreja,
sob a direção, em diferentes tempos, de diversos líderes eminentíssimos, dos
quais os principais foram John Knox e Andrew Melville. “A Igreja da Escócia
arquitetou sua Confissão de Fé e seu Primeiro Livro de Disciplina, e em sua
primeira Assembleia Geral elaborou seu próprio governo, sete anos antes de
receber a sanção da Legislatura. Sua primeira Assembleia Geral foi reunida em
1560, quando o primeiro Ato do Parlamento, reconhecendo-a como Igreja Nacional,
se deu em 1567.” Ela continuou a manter num grau equilibrado sua independência
da ordem civil e sua integridade como uma Igreja Presbiteriana até depois que o
Rei Tiago assumiu o trono da Inglaterra. Após isso, através da influência
inglesa e o crescente poder do trono, a independência da Igreja da Escócia foi
amiúde temporariamente destruída. Em resistência a essa invasão de suas
liberdades religiosas, os amigos da liberdade e da religião reformada entre a
nobreza, o clero e o povo escocês subscreveram o sempre memorável Pacto
Nacional, em Edinburgh, em 28 de fevereiro de 1638, bem como a Liga e Pacto
Solenes entre os reinos da Inglaterra e Escócia, em 1643. “Esta Liga e Pacto
Solenes (subscrita pela Assembleia Geral escocesa, o Parlamento inglês e a
Assembleia de Westminster) obrigou os reinos unidos a promoverem a preservação
da religião reformada na Igreja da Escócia, em doutrina, culto, disciplina e
governo, bem como a reforma da religião nos reinos da Inglaterra e Irlanda,
segundo a Palavra de Deus e o exemplo das melhores igrejas reformadas.” Foi em
apoio do mesmo desígnio de assegurar em ambos os reinos a liberdade religiosa,
uma reforma mais perfeita e uniformidade eclesiástica, que o povo escocês deu a
eficaz corroboração de sua simpatia ao Parlamento Inglês em sua luta contra
Carlos I, e para que a Igreja escocesa enviasse seus mais eminentes filhos como
delegados à Assembleia em Westminster.
A Reforma na Inglaterra apresenta duas fases distintas – a de uma genuína obra
da graça e a de uma revolução política e eclesiástica. No primeiro caráter, ela
foi introduzida pela publicação da Palavra de Deus – o Novo Testamento Grego de
Erasmo, publicado em Oxford, em 1517; e a tradução inglesa da Bíblia por
Tyndale, a qual foi enviada de Worms para a Inglaterra em 1526. Pelo uso da
Bíblia inglesa, juntamente com os trabalhos de muitos homens verdadeiramente
piedosos, tanto entre o clero quanto entre os leigos, uma revolução totalmente
popular se operou na religião da nação, e seu coração tornou-se permanentemente
protestante. Os reais reformadores da Inglaterra, tais como Crammer, Ridley,
Hooper, Latimer e Jewell, eram genuinamente evangélicos e totalmente calvinistas,
em plena sintonia e constante correspondência com os grandes teólogos e
pregadores da Suíça e Alemanha. Isso é ilustrado em seus escritos – nos
Quarentas e Dois Artigos de Eduardo VI, 1551; os presentes artigos doutrinais
da Igreja da Inglaterra, apresentados em 1562; e ainda nos Artigos de Lambeth,
elaborados pelo Arcebispo Whitgift, cerca de 1595.
Ainda que essa obra de genuína reforma fosse em primeira instância
materialmente acrescida pela revolução político-eclesiástica introduzida por
Henrique VIII, e confirmada por sua filha Rainha Elizabete, foi, não obstante,
grandemente impedida e prematuramente controlada por ela. O “Ato de
Supremacia”, o qual fez do soberano a cabeça terrena da Igreja, e sujeitou
todas as questões doutrinais, a ordem da Igreja e a disciplina, ao seu controle
absoluto, possibilitou Elizabete de manipular as mudanças constitucionais na
Igreja estabelecidas pelo processo de reforma naquele preciso ponto que foi
determinado por seus pendores mundanos e sua ambição de poder. Uma hierarquia
aristocrática, naturalmente mancomunada com a Corte, tornou-se um instrumento
fácil da Coroa na repressão tanto da liberdade religiosa quanto da liberdade
civil do povo. Gradualmente a luta entre o partido chamado Puritano e o partido
repressivo da Corte tornou-se mais intensa e mais amarga durante todo o período
dos reinados de Tiago I e Carlos I. Um novo elemento de conflito foi
introduzido no fato de que o despótico partido da Corte naturalmente abandonou
o calvinismo dos fundadores da Igreja e adotou aquele arminianismo que tem
sempre prevalecido entre os parasitas do poder arbitrário e os devotos de uma
religião igrejeira e sacramentalista.
A negação de toda reforma e a inexorável execução do “Ato de Uniformidade”,
reprimindo todo dissentimento, enquanto que roubava ao povo todo traço de
liberdade religiosa, necessariamente chegou a uma extensão tal da prerrogativa
real, e a uma constante afluência de medidas arbitrárias e atos de violência,
que a liberdade civil do indivíduo foi igualmente tripudiada. Por fim, depois
de um intervalo de onze anos de tentativas de governar a nação através do Star
Chamber e da Corte da Alta Comissão, e de ter prorrogado o refratário
Parlamento que se reuniu na primavera daquele ano, o Rei foi forçado a apelar
novamente ao país, que fez subir, em novembro de 1640, aquela eminente
associação subsequentemente conhecida como o Grande Parlamento. Em maio do ano
seguinte, essa associação tornou-se praticamente independente dos caprichos do
Rei, sancionou um Decreto providenciando que ele só fosse dissolvido com seu
próprio consentimento; e ao mesmo tempo todos os membros de ambas as Causas,
com exceção de dois dos Peers, assinaram um acordo obrigando-os a perseverar na
defesa de sua liberdade e da religião protestante. No mesmo ano, o Parlamento
aboliu a Corte da Alta Comissão e a Star Chamber; e em novembro de 1642 foi
ordenado que depois de 5 de novembro de 1643 o ofício de arcebispo e de bispo,
bem como toda a estrutura do governo do prelado fossem abolidos.
Em 12 de junho de 1643, o Parlamento sancionou um Decreto intitulado
“Convocação dos Lords e Comuns do Parlamento para a Convocação de uma
Assembleia de Teólogos e outros com vistas a serem consultados pelo Parlamento
para o estabelecimento do Governo e Liturgia da Igreja da Inglaterra e
purificação da Doutrina da dita Igreja das falsas aspersões e interpretações”.
Visto que o governo preexistente da Igreja por meio de bispos havia cessado de
existir, e no entanto a Igreja de Cristo na Inglaterra permanecia, a única
autoridade universalmente reconhecida que pudesse reunir os representantes da
Igreja em Assembleia Geral era a Legislatura Nacional. As pessoas destinadas a
constituir essa Assembleia eram citadas na convocação, e compreendiam a flor da
Igreja daquela época; subsequentemente, cerca de vinte e um clérigos foram
adicionados para substituírem a ausência de outros. A lista original incluía os
nomes de dez Lords e vinte membros da Câmara dos Comuns como membros leigos, e
cento e vinte e um teólogos. Homens de todos os matizes de opinião quanto ao
governo da Igreja foram incluídos nessa preclara companhia – episcopais,
presbiterianos, independentes e erastianos. “Na convocação original, quatro
bispos foram chamados, um dos quais realmente atendeu no primeiro dia e outro
justificou sua ausência sob a alegação de cumprimento de um dever; dos outros
convocados, cinco tornaram-se bispos mais tarde, e cerca de vinte e cinco
declinaram atendimento, em parte porque ela não era uma convocação regular
efetuada pelo Rei, e em parte porque a Liga e o Pacto Solenes eram
expressamente condenados por sua majestade.” A Assembleia Geral Escocesa também
enviou como delegados, a Westminster, os melhores e mais preclaros homens que
possuía — ministros: Alexander Henderson, o autor do Pacto, George Gillespie,
Samuel Rutherford e Robert Baillie; e presbíteros: Lord John Maitland e Sir
Archibald Johnston.
Apenas sessenta compareceram no primeiro dia, e a média de comparecimento
durante as prolongadas sessões da Assembleia variava entre sessenta e oitenta.
Desses, a vasta maioria era presbiteriana, depois que os episcopais se negaram
subsequentemente de assinar a Liga e o Pacto Solene. A vasta maioria dos
clérigos puritanos, segundo o exemplo de todas as igrejas reformadas do
Continente, se inclinava para o presbiterianismo; e em muitos lugares,
especialmente na cidade de Londres e sua circunvizinhança, instalaram-se
presbitérios.
Apenas cinco independentes proeminentes se fizeram presentes na Assembleia,
encabeçados pelo Dr. Thomas Goodwin e pelo Rev. Philip Nye. Esses foram
chamados, à luz da atitude de oposição à maioria que os preocupava, “Os Cinco
Irmãos Dissidentes”. A despeito da minoria de seu número, possuíam considerável
influência em estorvar e finalmente frustrar a Assembleia em sua obra de
construção eclesiástica nacional; e sua influência era devida ao apoio que
recebiam dos políticos fora da Assembleia, no Grande Parlamento, no exército e,
acima de tudo, do grande Cromwell pessoalmente.
Os erastianos, que sustentavam a tese de que os pastores cristãos são
simplesmente mestres, e não governantes na Igreja, e que todo poder, tanto
eclesiástico quanto civil, repousa exclusivamente no magistrado civil, eram
representados na Assembleia por apenas dois ministros – Thomas Coleman e John
Lightfoot, assistidos ativamente pelo erudito leigo, John Selden. Sua
influência era devida ao fato de que o Parlamento lhes era simpático – e,
naturalmente, todos os políticos mundanos.
O presidente, ou moderador, designado pelo Parlamento, foi o Dr. Twisse; e
depois de sua morte foi sucedido pelo Mr. Herle. Em primeiro de julho de 1643 a
Assembleia, após ouvir um sermão proferido pelo presidente, na Abadia de
Westminster, foi organizada na Sétima Capela de Henrique. Depois que o frio
aumentou, passaram a reunir-se na “Jerusalém Chamber”, “um agradável aposento
na Abadia de Westminster”. Ao ser toda a Assembleia dividida em três comissões
iguais, para o bom andamento dos assuntos, passaram a fazer o que estava na
primeira pauta a eles determinado pelo Parlamento, ou seja, a revisão dos
Trinta e Nove Artigos, o Credo já existente da Igreja da Inglaterra. Mas em 12
de outubro, logo depois de assinar a Liga e Pacto Solenes, o Parlamento ordenou
à Assembleia “que considerasse entre eles aquela disciplina e governo que
fossem mais condizentes com a santa Palavra de Deus”. Consequentemente,
passaram imediatamente à preparação de um Diretório de Governo, Culto e
Disciplina. Sendo prejudicados por constantes controvérsias com as facções
independentes e erastianas, não completaram essa parte de seu trabalho até
próximo ao final de 1644. Então começaram a preparar a composição de uma
Confissão de Fé, sendo designada uma comissão para preparar e organizar as
principais proposições que a comporiam. Essa comissão consistiu das seguintes
pessoas: Dr. Hoyle, Dr. Gouge e Srs. Herle, Gataker, Tuckney, Reynolds e Vines.
A comissão finalmente se pôs a trabalhar na preparação da Confissão e dos
Catecismos, simultaneamente. “Após algum progresso feito na elaboração de
ambos, a Assembleia resolveu concluir primeiramente a Confissão, para então
construir os Catecismos segundo o modelo daquela.” Apresentaram ao Parlamento,
numa forma concluída, a Confissão, em 3 de dezembro de 1646, quando a mesma foi
reencaminhada para que a “Assembleia pudesse inserir as notas marginais, a fim
de que cada parte dela fosse provada pela Escritura”. Finalmente notificaram
que estava concluída, com provas bíblicas satisfatórias de cada proposição
individualmente, em 29 de abril de 1647.
O Breve
Catecismo foi concluído e entregue ao Parlamento em 5 de novembro de 1647; e o
Catecismo Maior, em 14 de abril de 1648. Em 22 de março de 1648 foi feita uma
conferência entre as duas Casas com o fim de confrontar suas opiniões acerca da
Confissão de Fé, cujo resultado é assim declarado por Rushworth: —
“Neste
dia (22 de março), os Comuns, em conferência, apresentaram aos Lords uma
Confissão de Fé conferida por eles, com algumas alterações (especialmente no
que tange a questões de disciplina), a saber: Que se acha concorde com seus
lords, e portanto com a Assembleia, na parte doutrinal, e desejam que a mesma
seja publicada para que este reino, bem como todas as igrejas reformadas da
Cristandade, não vejam o Parlamento da Inglaterra diferir em doutrina.”
A Confissão de Fé, o Diretório do Culto Público e os Catecismos, Maior e Breve,
foram todos ratificados pela Assembleia Geral Escocesa, assim que as várias
partes da obra foram concluídas em Westminster.
Em 13 de outubro de 1647, o Grande Parlamento estabeleceu a Igreja
Presbiteriana na Inglaterra em fase experimental, “até ao final da sessão
seguinte do Parlamento, a qual deveria ser um ano depois dessa data”. Mas antes
dessa data o Parlamento tornou-se subserviente ao poder do exército sob
Cromwell. Os presbitérios e sínodos foram logo substituídos por seu “Committee
of Triers”, quando os ministros presbiterianos foram destituídos em massa por
Carlos II, em 1662.
Depois de concluídos os Catecismos, muitos dos membros se dispersaram
totalmente e voltaram para seus lares. “Os que permaneceram em Londres ficaram
principalmente envolvidos no exame de ministros quando se apresentavam para
ordenação ou indução a cargos vacantes. Continuaram a manter sua existência
formal até 22 de fevereiro de 1649, cerca de três semanas depois que o Rei foi
decapitado, tendo se reunido cinco anos, seis meses e vinte e dois dias, tempo
este em que mantiveram mil cento e sessenta e três sessões. Transformaram-se,
pois, numa comissão para conduzir as provas e exames de ministros, e
continuaram a reunir-se com esse propósito toda quinta-feira de manhã, até 25
de março de 1652, quando Oliver Cromwell, tendo à força dissolvido o Grande
Parlamento, por cuja autoridade a Assembleia fora convocada, aquela comissão
foi também interrompida e desmembrada sem qualquer dissolução formal e como uma
questão de necessidade.”
A Confissão de Fé e os Catecismos, Maior e Breve, da Assembleia Westminster
foram adotados pelo Sínodo original na América do Norte, em 1729 A.D., como a
“Confissão de Fé desta Igreja”; e tem sido recebida como o padrão de fé por
todos os ramos da Igreja Presbiteriana na Escócia, Inglaterra, Irlanda e
América; e é altamente reverenciada e seus Catecismos usados como meios de
instrução pública por todas as entidades congregacionais de rebanhos puritanos
no mundo inteiro.
Embora a Assembleia Westminster resolutamente excluísse de sua Confissão tudo
quanto reconhecia ser erro de sabor erastiano, contudo suas opiniões quanto ao
estabelecimento de igrejas levaram a conceitos acerca dos poderes dos
magistrados civis, no tocante às coisas religiosas (circa sacra), os
quais sempre foram rejeitados na América. Daí, no “Ato de Adoção” original, o Sínodo
declarou que não receberia as passagens relativas a esse ponto na Confissão “em
qualquer sentido em que se supõe que o magistrado civil tenha algum poder
controlador sobre os sínodos com respeito ao exercício de sua autoridade
ministerial; ou poder de perseguir alguém em razão de sua religião, ou em
qualquer sentido contrário à sucessão protestante ao trono da Grã Bretanha”.
E também, quando o Sínodo revisou e emendou seus padrões, em 1787, em
preparação para a organização da Assembleia Geral, em 1789, ela “levou em
consideração o último parágrafo do capítulo 20 da Confissão de Fé Westminster;
o terceiro parágrafo do capítulo 23; e o segundo parágrafo do capítulo 31; e
havendo algumas alterações, concorda que os ditos parágrafos como ora alterados
sejam impressos para consideração”. Como assim alterada e emendada, esta
Confissão e estes Catecismos foram adotados como parte doutrinal da
Constituição da Igreja Presbiteriana da América, em 1788, e assim permanecem
até ao presente dia.
Os artigos originais da Confissão Westminster, quanto ao magistrado civil, com
as alterações na Confissão da Igreja americana, são como seguem: —
CONFISSÃO WESTMINSTER
Cap. xx.
§ 4, diz-se
de certos ofensores: “Que sejam processados pelas censuras da Igreja e pelo
poder do magistrado civil.”
Cap.
xxiii. § 3: “O
magistrado civil não pode assumir, por si mesmo, a administração da
Palavra e dos sacramentos, tampouco o poder das chaves do reino do céu; não
obstante tem autoridade, e é seu dever, de ordenar, para que a unidade e a paz
sejam preservadas na Igreja, para que a verdade de Deus seja conservada pura e
íntegra, para que todos os blasfemos e hereges sejam suprimidos, todas as
corrupções e abusos no culto e disciplina sejam refreados e reformados e todas
as ordenanças de Deus devidamente estabelecidas, administradas e observadas. E
para efetuá-lo mais eficazmente, ele tem poder de convocar sínodos, estar
presente neles e de providenciar para que tudo seja efetuado neles de acordo
com a mente de Deus.”
Cap. xxxi.
§ 1: “Para o
melhor governo e maior edificação da Igreja, deve haver assembleias tais como
as que são comumente chamadas Sínodos ou Concílios.” – § 2: “Os magistrados
podem licitamente convocar um sínodo de ministros e de outras pessoas aptas,
para consultar e aconselhar acerca de matérias de religião; portanto, se os
magistrados forem inimigos públicos da Igreja, os ministros de Cristo, de si
mesmos, por virtude de seu ofício, ou eles com outras pessoas aptas em
delegação de suas igrejas, podem reunir-se em tais assembleias.”
CONFISSÃO AMERICANA
Cap. xx.
§ 4: “Podem
legalmente ser convocados a prestar contas e processados pelas censuras da
Igreja.”
Cap.
xxiii. § 3: “O
magistrado civil não pode assumir, por si mesmo, a administração da Palavra e
dos sacramentos, nem o poder das chaves do reino do céu, nem de forma alguma
interferir em questões de fé. Contudo, como pais protetores, é o dever dos
magistrados civis proteger a Igreja de nosso comum Senhor, sem dar preferência
a alguma denominação cristã acima de outras; de tal maneira que todas as
pessoas sejam plenamente livres e desfrutem de inquestionável liberdade de, em
toda parte, exercer suas funções sacras, sem violência ou risco. E, como Jesus
Cristo designou um governo e disciplina em sua Igreja, nenhuma lei de qualquer
comunidade deve interferir nela, impedir ou obstruir o devido exercício entre
os membros voluntários de qualquer denominação de cristãos, segundo sua própria
profissão e crença. É o dever dos magistrados civis protegerem a pessoa e o bom
nome de todo o seu povo, de uma maneira tão eficaz que nenhuma pessoa sofra,
quer por pretensão de religião, quer por infidelidade, alguma indignidade,
violência, abuso, ou injúria de alguma outra pessoa; e ordenar que todas as
assembleias religiosas e eclesiásticas sejam protegidas sem molestação ou
distúrbio.”
Cap.
xxxi. § 1: “Para o
melhor governo e maior edificação da Igreja, deve haver assembleias tais como
são comumente chamadas Sínodos ou Concílios; e pertence aos supervisores e
outros líderes das igrejas particulares, por virtude de seu ofício e o poder
que Cristo lhes delegou para a edificação, e não para destruição, instalar tais
assembleias e para reunirem-se nelas quando julgarem conveniente, visando ao
bem da Igreja.”
|
_______________________________________
FONTE: Monergismo
______________________________________________________________
A ORIGEM DIVINA DO BATISMO INFANTIL
Deus sempre tem tido um povo seu, através dos
séculos, desde os tempos de Adão, quando prometeu que uma futura Semente da
mulher havia de ferir a cabeça da Serpente. Adão, Sete, Noé e Abraão foram os
primeiros destacados representantes do povo de Deus. O povo escolhido, em todos
os tempos, constitui a igreja visível, aqui no mundo. E sempre que Deus fazia
um pacto com um dos representantes do seu povo, incluía nele os filhos dos
fiéis.
Deus fez um pacto de obras com Adão, que foi por
este violado, trazendo, destarte, a desgraça para todos os seus filhos e
descendentes. O mal, todavia, foi compensado pela promessa de um Salvador. Deus
fez outra aliança com Noé, válida igualmente para a sua posteridade,
prometendo-lhe não mais destruir os viventes de sobre a face da terra por meio
de um novo dilúvio. O arco-íris foi escolhido para ser o sinal visível dessa
aliança (Gn. 9:8-17).
No Monte Sinai, Deus fez uma aliança com o seu
povo, na qual estavam incluídas as criancinhas. Mais tarde, esse mesmo pacto
foi renovado, nas planícies de Moab, quando o povo de Israel estava para entrar
na Terra Prometida. Nessa ocasião, Moisés concita o povo a renovar a sua
aliança com Jeová, nos seguintes termos: “Guardai as palavras desta aliança, e
cumpri-as, para que prospereis em tudo quanto fizerdes. Vós estais hoje todos
diante de Jeová, vosso Deus; as vossas cabeças, as vossas tribos, os vossos
anciãos e os vossos oficiais, a saber, todos os homens de Israel, os vossos
pequeninos, vossas mulheres, e o peregrino que está no meio dos vossos
arraiais, desde o rachador de tua lenha até o tirador da tua água” (Dt.
29:9-11). Já se vê, por esta declaração de Moisés, que, na lista dos agraciados
pela aliança de Deus com o povo, foram incluídos os pequeninos.
O mais importante dos pactos que Deus fez na
antiguidade foi, sem dúvida, aquele firmado com Abraão, o grande pai de todos
os que crêem. E as criancinhas têm um lugar proeminente nesse pacto. Ademais,
teremos ocasião de ver que esse concerto ainda está em vigor para nós, que
somos os filhos espirituais de Abraão.
Eis os termos da aliança de Deus com Abraão:
“Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua semente depois de ti”
(Gn. 17:7). Abraão tinha noventa e nove anos quando foi circuncidado (Gn.
17:24) e isto em sinal da sua justificação pela fé, já comprovada antes da sua
circuncisão (Rm. 4:11). “Recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé
que teve, quando não era circuncidado; para que fosse ele pai de todos os que
crêem, ainda que não sejam circuncidados, a fim de que a justiça lhes fosse imputada;
e fosse também pai da circuncisão para aqueles que não somente são da
circuncisão, mas que também andam nas pisadas da fé que teve nosso pai Abraão
antes de ser circuncidado”.
Ismael tinha treze anos, quando foi submetido ao
rito da circuncisão (Gn. 17:25). Isaac tinha apenas oito dias de idade, quando
foi circuncidado (Gn. 21:4). Para que uma pessoa se tornasse membro da
congregação do povo de Deus naquele tempo, era preciso que fosse circuncidada.
As mulheres, as filhas, as esposas e todas as crianças do sexo feminino,
acompanhavam os pais, os irmãos e os esposos e eram por eles representadas.
Todos faziam parte do povo de Deus. O rito de iniciação ou de ingresso na
Igreja visível daquele tempo e de toda a Velha Dispensação era a circuncisão, que
era geralmente administrada aos meninos de oito dias de idade (Gn. 17:12; Lv.
12:3; Lc. 2:21; Lc. 1:59; Fp. 3:5). Os adultos que vinham de fora uniam-se ao
povo de Deus, em virtude da sua própria fé, sendo circuncidados, mas os meninos
eram admitidos, pelo mesmo rito, em virtude da fé professada pelos pais.
As passagens acima citadas tornam bem claro que,
desde os tempos antigos, Deus determinou que as crianças, filhas de pais
crentes, fizessem parte da sua Igreja visível, aqui no mundo. Está, portanto,
claramente estabelecida a origem divina da inclusão dos pequeninos na Igreja de
Deus. Veremos que esse direito das criancinhas nunca lhes foi cassado. Sendo,
pois, as crianças membros infantis da Igreja, têm elas o direito ao sinal
exterior e visível dessa preciosa realidade, que, na Antiga Dispensação, foi a
circuncisão e na Nova, é o batismo. Prossigamos com as provas bíblicas da nossa
tese.
O batismo é o rito da iniciação na Igreja Cristã,
na dispensação da graça (At. 2:41). Ao que nos consta, são somente os Irmãos de
Plymouth (darbistas), entre os cristãos evangélicos, os que contrariam esse
conceito e não podiam deixar de o fazer, desde que não admitem a existência de
uma Igreja terrena e visível, como essa que nós julgamos ter sido fundada por
Nosso Senhor Jesus Cristo e que continua até hoje, porque as portas do inferno
não podem prevalecer contra ela. Lucas liga intimamente o batismo com a
admissão das três mil pessoas que se converteram pela palavra de Pedro. Em Atos
2:41, relata-nos o escritor que foram batizadas e admitidas três mil pessoas e,
logo em seguida, no versículo 42, refere-se à doutrina, à comunhão e ao partir
do pão, que uniam os neo-conversos aos seus irmãos. Somos irresistivelmente
levados a concluir que tinham sido admitidos à comunhão dos santos, isto é, à
comunhão do povo de Deus, que constitui a sua Igreja visível, no mundo. Somente
uma interpretação arbitrária poderia chegar a outra conclusão. Tomamos, pois,
como provado que os neoconvertidos dos tempos apostólicos eram admitidos à
comunhão da Igreja pelo rito do batismo.
O batismo no Novo Testamento é denominado a
circuncisão de Cristo (Cl. 2:11, 12). Nessa passagem, tanto o batismo com a
circuncisão devem ter um sentido espiritual. Referem-se à nova vida em Cristo.
Dessa nova vida são símbolos o batismo com água e a circuncisão carnal. Esses
dois ritos representam a mesma coisa, como teremos ocasião de provar mais
detalhadamente. O batismo na Nova Dispensação significa tudo quanto significava
a circuncisão na Velha. É justo, pois, concluir que a circuncisão foi
substituída pelo batismo cristão.
Em nenhuma parte do Novo Testamento encontramos
qualquer passagem que exclua as crianças da Igreja de Deus. Ora, sendo o
batismo, na Nova Dispensação, o sinal de inclusão na Igreja, segue-se que os
filhos dos crentes, hoje, não têm menos direito ao batismo do que tinham os
filhos dos israelitas à circuncisão.
Pedro, no dia de Pentecoste, confirma o direito das
crianças por nós defendido. Pregando o Evangelho a adultos capazes de
compreender a sua mensagem e capazes de crer, disse-lhes ser necessário que se
arrependessem e fossem batizados em nome de Jesus Cristo (At. 2:38). Não exigiu
o arrependimento ou a fé por parte das crianças, incapazes do exercício desses
atos; não obstante, as incluiu na lista dos beneficiados pelas bênçãos
conferidas por meio das promessas de Deus ao seu povo. Dirigindo a palavra aos
pais crentes, disse-lhes: “Para vós é a promessa e para vossos filhos, e para
todos os que estão longe, a quantos chamar o Senhor nosso Deus” (At. 2:39).
A promessa a que Pedro se refere é, sem dúvida,
aquela que foi feita ao povo de Deus por intermédio de Abraão e se estende a
todos os que crêem (Rm. 4:11, 13 e 17). Nós, os crentes, somos a descendência
espiritual de Abraão e os herdeiros das promessas que lhe foram feitas. É Paulo
que no-lo diz: “Justamente como Abraão creu a Deus, e foi-lhe imputado para
justiça; sabei, pois, que os que são da fé, esses são filhos de Abraão. A
Escritura, prevendo que Deus justificaria os gentios pela fé, de antemão
anunciou as boas novas a Abraão: ‘Em ti serão bem-aventuradas todas as nações’.
Assim os que são da fé, são bem-aventurados com o fiel Abraão” (Gl. 3:6-9).
Pedro afirmava a mesma verdade, quando dizia aos três mil batizados no dia de
Pentecostes: “A promessa é para vós e para vossos filhos”.
Em Efésios 2:11-16, encontramos ainda outra
declaração categórica de que nós, os gentios, fomos também incluídos na aliança
da promessa feita aos da circuncisão:
“Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.”
“Mas,
agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo
sangue de Cristo. ”
“ Porque
ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da
separação que estava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos
mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um
novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por
intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.”
Ainda mais: outro escritor inspirado nos qualifica
de “herdeiros da promessa” (Hb. 6:17). Se a promessa, e a aliança que Deus fez
com o seu povo, é para nós e nossos filhos, estes estão incluídos entre os que
constituem a Igreja de Deus e têm direito ao sinal visível desse privilégio.
Há quem afirme que Pedro se refere somente a filhos
adultos de crentes em At. 2:39, mas assim não compreenderiam os ouvintes de
Pedro, que eram judeus convertidos, pois eles sabiam que a promessa a que ele
aludira era a mesma que Deus fizera a Abraão e aos seus descendentes e que,
portanto, incluiria os filhos menores de todos os crentes nas promessas. Isaac,
e muitos outros meninos de oito dias apenas, foram publicamente incorporados ao
povo de Deus, pela circuncisão.
É significativo que Pedro mencione três classes de
pessoas às quais se fez a promessa: (1) Vós; eram os adultos que ouviam a sua
pregação, na maioria judeus e prosélitos do judaísmo, crentes na religião do
povo de Deus. (2) Vossos filhos; isto é, os filhos dos adeptos da religião de
Deus. (2) Todos os que estão longe, a quantos chamar o Senhor nosso Deus; isto
é, os demais eleitos de Deus, judeus e gentios, que haviam de aceitar o Evangelho
no futuro.
Os judeus, na Antiga Dispensação, já estavam
acostumados a incluir os filhos na Igreja visível de Deus, pelo rito da
circuncisão. Não podiam, portanto, interpretar as palavras de Pedro, senão de
modo a incluir os filhinhos na Igreja visível da Nova Dispensação. Na Igreja,
seriam incluídos os que ouviam e criam no Evangelho, os seus filhos e todos os
demais eleitos que viessem a ser chamados por Deus para fazer parte do seu
povo.
Os filhos de cristãos no Novo Testamento são
chamados santos, mesmo quando somente um dos pais é crente. O apóstolo
Paulo declara: “O marido incrédulo é santificado na mulher, e a mulher
incrédula é santificada no irmão; de outra maneira os vossos filhos seriam
imundos, mas agora são santos” (1Co. 7:14). São santificados os filhos em
virtude da fé professada pelos pais. Para Paulo, santos são os próprios membros
da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele escreveu várias cartas dirigidas
aos santos, que eram membros de diversas igrejas (1Co. 1:2; Rm. 1:7; Ef.
1:1; Fp. 1:1). Concluímos que as crianças, santos, filhos de crentes, são
membros da igreja e, por isso mesmo, devem ser batizados.
Até aqui, temos demonstrado, à luz das Escrituras,
que o próprio Deus determinou fossem as crianças incluídas na sua Igreja
visível, desde o tempo de Abraão, e que essa determinação divina não foi
revogada, na Nova Dispensação, mas antes, confirmada pelos claros ensinos dos
apóstolos Pedro e Paulo. E, sendo as crianças, por determinação divina, membros
da Igreja de Deus, devem também receber o sinal visível desse fato auspicioso,
o santo batismo instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt. 28:19).
Por Philippe Landes, via: monergismo. net.br;
adaptação para o blog: rev. Ronaldo P Mendes
___________________________________________________
__________________________________________________________________
Por
Rev. Hernandes dias Lopes
Eu creio na Bíblia porque ela é totalmente fiel e
confiável quanto à sua origem, conteúdo e propósito. Ela vem de Deus, revela
Deus e chama o homem de volta para Deus. O homem não é o centro da Bíblia; Deus
é. A Bíblia é o livro dos livros. Concebida no céu, nascida na terra; inspirada
pelo Espírito de Deus, escrita por homens santos de Deus; proclamada pela
igreja, crida pelos eleitos e perseguida pelo mundo. A Bíblia é o livro mais
lido no mundo, mais amado no mundo e o mais perseguido no mundo. Destaco três verdades
axiais sobre a Bíblia:
Em primeiro lugar, quanto à sua origem, afirmamos categoricamente que a Bíblia procede de Deus. A Bíblia não foi concebida no coração do homem, mas no coração de Deus. Não procede da terra, mas do céu. Não é produto da lucubração humana, mas da revelação divina. Muito embora homens santos foram chamados para escrever a Bíblia, e nesse processo Deus não anulou a personalidade deles nem desprezou o conhecimento deles, o conteúdo da Escritura é inerrante. O próprio Deus revelou seu conteúdo e assistiu os escritores para que registrassem com fidelidade seu conteúdo. A Bíblia não é palavra de homens, mas a Palavra de Deus. É digna de inteira confiança, pois é inerrante quanto a seu conteúdo, infalível quanto às suas profecias e suficiente quanto a seu conteúdo.
Em
segundo lugar, quanto ao seu conteúdo, afirmamos confiadamente que a Bíblia
fala sobre Deus e sua oferta de salvação. Só conhecemos a Deus porque ele
se revelou. Revelou-se de forma geral na obra da criação e de forma especial em
sua Palavra. É verdade que os céus proclamam a glória de Deus e toda a terra
está cheia de sua bondade. É verdade que podemos encontrar as digitais do
criador em todo o vasto universo. Os céus proclamam a glória de Deus e o
firmamento anuncia as obras de suas mãos. Porém, conhecemos acerca de seu plano
redentor através das Escrituras. A salvação é um plano eterno de Deus. Mesmo
nos refolhos da eternidade, o Pai, o Filho e o Espírito, o Deus Triúno, planejou
nossa salvação. Nesse plano, o Pai escolhe para si um povo e envia o Filho ao
mundo para redimi-lo. Jesus faz-se carne. Veste pele humana, vive entre os
homens, cumpre cabalmente a lei, satisfaz a justiça divina e como nosso
representante e substituto leva sobre si nossos pecados sobre a cruz e morre
vicariamente, pagando nossa dívida e adquirindo para nós eterna redenção.
Completando a obra da salvação, o Espírito Santo aplica, de forma eficaz, a
obra de Cristo no coração dos eleitos, de tal forma que aqueles que Deus
predestina, também os chama e aqueles a quem chama, também os justifica e aos
que justifica, também os glorifica. É impossível, portanto, que aqueles que
foram eleitos por Deus Pai, remidos pelo Deus Filho e regenerados e selados
pelo Espírito Santo pereçam eternamente. O mesmo Deus que começou a boa obra em
nós, completá-la-á até o dia de Cristo Jesus.
Em terceiro lugar , quanto ao seu propósito, afirmamos indubitavelmente que a Bíblia visa a glória de Deus e a redenção do pecador. A Bíblia não é um livro antropocêntrico; é teocêntrico. Seu eixo central não é o homem, mas Deus. Seu propósito não é exaltar o homem, mas promover a glória de Deus. Não é mostrar quão grande o homem é, mas quão gracioso é Deus. A história da redenção é a mais bela história do mundo. Fala de como Deus nos amou, estando nós mortos em nossos delitos e pecados. Fala de como Deus nos resgatou estando nós prisioneiros no cativeiro do pecado. Fala de como Deus nos libertou estando nós no império das trevas, na casa do valente, dominados pelo príncipe da potestade do ar. Nossa redenção tem como propósito maior a manifestação da glória de Deus e o nosso prazer nele. Concluo, portanto, com a conhecida afirmação de John Pipper: "Deus é tanto mais glorificado em nós, quanto mais nós nos deleitamos nele".
Em terceiro lugar , quanto ao seu propósito, afirmamos indubitavelmente que a Bíblia visa a glória de Deus e a redenção do pecador. A Bíblia não é um livro antropocêntrico; é teocêntrico. Seu eixo central não é o homem, mas Deus. Seu propósito não é exaltar o homem, mas promover a glória de Deus. Não é mostrar quão grande o homem é, mas quão gracioso é Deus. A história da redenção é a mais bela história do mundo. Fala de como Deus nos amou, estando nós mortos em nossos delitos e pecados. Fala de como Deus nos resgatou estando nós prisioneiros no cativeiro do pecado. Fala de como Deus nos libertou estando nós no império das trevas, na casa do valente, dominados pelo príncipe da potestade do ar. Nossa redenção tem como propósito maior a manifestação da glória de Deus e o nosso prazer nele. Concluo, portanto, com a conhecida afirmação de John Pipper: "Deus é tanto mais glorificado em nós, quanto mais nós nos deleitamos nele".
Rev. Hernandes Dias
Lopes
________________________________________
FONTE: PALAVRA DA VERDADE
_______________________________________________________________
Por
Stuart Olyott
As pessoas não-convertidas não têm grande interesse
no uso correto do Dia do Senhor, e inúmeros crentes se mostram confusos a
respeito deste assunto. Esta confusão permanecerá enquanto não levarmos em
conta os seguintes fatos importantes.
Quais são estes fatos?
1. Quando
a Bíblia usa o termo “sabbath”, ele não significa “sábado”. “Sabbath” não é o
nome de um dia da semana. A palavra é usada para descrever um tipo de dia, um
dia de descanso do trabalho. Em todo o Antigo Testamento, os anos tinham
365 dias, e todo ano começava em um dia de “sabbath” (Lv 23.4-16). Outras datas
fixas nunca podiam ser “sabbath” (Êx 12.1-28; Lv 23.15). Para fazer com que
isso acontecesse, o calendário tinha de ser ajustado regularmente. A História
nos ensina que isso era feito por acrescentar ao ano “sabbaths” extras que
ocorriam consecutivamente. Identificar “sabbath” com o dia de sábado é um erro.
Foi apenas depois do ajuste definitivo do calendário judaico, em 359 D.C, que
os “sabbaths” dos judeus passaram a cair sempre no dia que agora chamamos de
“sábado”.
2. O
“sabbath” [descanso] não é uma instituição judaica. Deus o instituiu na criação
(Gn 2.1-3). É um dom de Deus para a humanidade (Mc 2.27).
3. Em
certo aspecto, os Dez Mandamentos são diferentes de todas as outras leis
encontradas nas Escrituras. Deus os escreveu com o seu próprio dedo. O Quarto
Mandamento dEle é positivo, o mais comprido e o mais detalhado dentre os dez,
fazendo uma ligação entre os aspectos divino e humano, moral e cerimonial da
Lei (Êx 20.8-11; 31.18).
4. O
“sabbath” era importante para nosso Senhor Jesus Cristo. A Bíblia não nos fala
muito sobre os hábitos de Jesus, mas diz que Ele tinha o costume de ir à
sinagoga no “sabbath” (Lc 4.16). Jesus anunciou que era Senhor do dia de
“sabbath” (Mc 2.28). Dizer que o “sabbath” não existe mais é uma negação do
senhorio de Cristo.
5. O
Senhor do “sabbath” transferiu este dia para o primeiro dia da semana. Este foi
o dia em que Ele ressuscitou dos mortos (Jo 20.1-18), apareceu aos discípulos
(Jo 20.19, 26) e derramou o seu Espírito (At 2.1).
6. Os
apóstolos e a igreja primitiva guardavam com distinção o primeiro dia da semana
(At 20.7; 1 Co 16.2). Para evitar confusão, o Novo Testamento Grego chama o
sábado judaico de “sabbath” e o primeiro dia da semana de “o primeiro dos
sabbaths” (na tradução em português “o primeiro dia da semana” - Mt 28.1; Mc 16
2, 9; Lc 24.1; Jo 20.1,19; At 20.7; 1 Co 16.2). Algumas pessoas crêem que isto
é apenas uma expressão idiomática grega significando apenas “o primeiro dia do
ciclo da semana”. Contudo, não existe quase nenhuma evidência para isto. Temos
de encarar os fatos: o primeiro dia da semana é um “sabbath”. Também conhecido
como “o dia do Senhor” (Ap 1.10).
7.
Durante toda a história da igreja, o domingo tem sido observado como o
“sabbath” dos cristãos. A evidência documental é unânime e retrocede a 74 D. C.
Durante as piores perseguições, perguntava-se aos suspeitos de serem cristãos:
“Dominicum Servasti?” (Você guarda o dia do Senhor?) Os verdadeiros
crentes respondiam: “Eu sou um cristão, não posso deixar de fazer isso!” O que
os crentes responderiam hoje?
8. É
realmente imoral não guardar o Dia do Senhor. O Quarto Mandamento, que nos
recorda isso, está em um código que proíbe a idolatria, o assassinato, o
furtar, o mentir e o cobiçar. O Quarto Mandamento nunca foi anulado, e nunca o
será (Mt 5.18). Quebrar um mandamento da Lei significa tornar-se culpado de
todos os demais (Tg 2.10). A violação do dia de descanso traz o juízo de Deus
(Ne 13. 15-22).
9. O
domingo, o dia do Senhor, é um dia de regozijo e satisfação (Sl 118.24; 112.1).
A Palavra de Deus chama-o de deleite (Is 58.13). Deus nos deu esse dia
como uma bênção para todos nós (Mc 2.27-28). Falando sobre a época evangélica,
Isaías diz: “Bem-aventurado o homem que... se guarda de profanar o sábado” (Is
56.2).
10. As
bênçãos do Dia do Senhor são visíveis a todos: recorda aos homens e mulheres
caídos que existe um Deus a quem eles devem adorar; dá aos crentes a oportunidade
de se reunirem ao redor da Palavra e, assim, mantém a vida espiritual deles;
fornece oportunidades para a pregação do evangelho; fortalece os laços
familiares; permite que toda a nação descanse; promove a saúde... e a lista
poderia continuar.
11. No
Antigo Testamento, homens piedosos, como Moisés, Amós, Oséias, Isaías,
Jeremias, Ezequiel e Neemias, contenderam com as pessoas por causa do dia de
descanso. A história da igreja está repleta de outros que fizeram o mesmo. O
que nos impede de seguir o exemplo deles?
Como
devemos usar o domingo?
Com estes fatos em mente, podemos ver que, para
nós, o domingo é o dia de descanso ordenado por Deus. É o dia que incorpora
tudo o que é permanente e universal no Quarto Mandamento. Então, como devemos
usá-lo? Para responder esta pergunta, temos de falar tanto negativa como
positivamente.
O que não devemos fazer
Não devemos imitar os fariseus.
O dia de descanso tem sua origem na Criação. Por um
tempo, usou as vestes do Antigo Testamento. No entanto, agora está com uma
roupagem do Novo Testamento. Isto significa que não podemos impor ao dia de
descanso as regras mosaicas que já passaram, tais como as que encontramos em
Êxodo 35.2-3 ou Números 15.32-36. Não devemos ter em mente uma lista de faça e
não faça, tal como se lê em Mateus 12.1-2. À legislação de Moisés, os fariseus
acrescentaram todo tipo de regras deles mesmos. Para os fariseus, esfregar o
grão na mão era o mesmo que debulhá-lo. Eles também tinham regras a respeito de
quanto peso se devia carregar e quão distante se podia caminhar no dia de
descanso. Por trás de todas as regras dos fariseus, havia uma mentalidade que
não tem qualquer lugar na vida de um crente do Novo Testamento.
Não devemos trabalhar.
Na Bíblia, a palavra “trabalhar” significa muito
mais do que ganhar a vida. Também se refere aos deveres de nosso dia-a-dia, à
nossa recreação e ao pensamento que motiva estas coisas. Quanto for possível,
todas estas coisas têm de ser colocadas de lado, tanto por nós como por aqueles
pelos quais somos responsáveis. Devem ser colocadas de lado não porque somos
pecadores ou impuros, e sim porque Deus nos ordenou que as fizéssemos nos
outros seis dias da semana (Êx 20.8-11).
Não devemos ficar ociosos.
O descanso de Deus, após a Criação, não foi
inatividade, e sim o cessar um tipo de atividade (Jo 5.17). O domingo deve ser
um descanso santo que nos faz cessar um conjunto de objetivos, para que sigamos
outro conjunto de objetivos bastante diferentes. Não é um dia para vadiarmos por
aí.
O que devemos fazer
Devemos nos reunir com outros
crentes.
Devemos nos reunir, tanto formal como
informalmente (At 2.1; 20.7; Jo 20.26). A Bíblia não delineia algum tipo de
lista de atividades para o domingo, mas o princípio é claro. O domingo não é um
dia para gastarmos sozinhos ou somente com a família.
Devemos nos reunir especificamente para a
edificação, ou seja, para edificarmos uns aos outros nas coisas de Deus. De
tudo o que fizermos com este objetivo, o ensino da Palavra e a Ceia do Senhor
são o mais importante (Atos 20.7).
Devemos evangelizar.
O Dia de Pentecostes começou com uma assembléia que
visava à ajuda e ao encorajamento mútuos, mas a vinda do Espírito também
consagrou aquele dia à evangelização. A vinda do Espírito Santo pode ser vista
como um penhor de sua bênção nesta conexão (At 2).
Devemos nos envolver em obras de misericórdia.
É lícito fazer o bem no domingo, especialmente
salvar vidas, curar e trabalhar pelo bem-estar espiritual dos outros (Lc 6.9;
Mt 12.5; Lc 13.10-17; 14.1-6; Jo 5.6-9, 16-17). O domingo comemora o maior ato
de misericórdia de todos os tempos. Todos podemos pensar em incontáveis
maneiras de fazer o bem às pessoas, mas este aspecto da observação do domingo é
amplamente esquecido. Aqueles que acham o domingo “monótono” quase sempre são
pessoas que se tornaram egoístas.
Devemos nos envolver em obras necessárias.
Não podemos limitar isso apenas àquelas coisas
necessárias à nossa sobrevivência, visto que, se assim fosse, passaríamos o dia
somente respirando. O dia de descanso foi criado para o homem — em outras
palavras, foi criado para o bem-estar do homem. Não há qualquer conflito entre
guardar o domingo e seguir os nossos melhores interesses (Mt 12.1-8, 11-12).
Continue, desfrute do domingo! Além das atividades
já mencionadas, reúna-se com os amigos, prepare boa refeição para eles,
converse, caminhe, sorria, ore, admire a criação de Deus e vá para a cama tendo
um coração grato e contente.
_____________________________________
Fonte: Editora Fiel
Fonte: Editora Fiel
_______________________________________________________________
Matthew
R. Olson é
presidente da Northland Mission e da Northland International University.
Você já
considerou que a sua maior contribuição para a causa de Cristo pode ser apenas
o tempo que você gasta em oração de intercessão por seus filhos e outros que
consideramos parte desta "próxima geração"?
Diane e eu estamos naquela fase do "ninho
vazio", e há muitas coisas que estamos aprendendo desta fase. Energias
antes dedicadas a seguir o toque-toque de pezinhos e a esperar adolescentes
voltarem para casa de uma atividade são agora canalizadas à oração. É claro que
sempre "sabíamos" que a "maior obra é feita de joelhos",
mas não o sabíamos como agora. Coisas que sempre sabíamos... compreendemos mais
plenamente agora.
Sua Maior Contribuição
Nesta semana, estamos em Gold Coast, na Austrália.
Nossos filhos e netos estão espalhados em diferentes partes do mundo, como
muitos outros nos quais investimos. Por isso, nos vemos orando mais –
constantemente durante o dia e, com frequência, no lugar secreto de oração.
Nas águas
distantes, a mais de mil quilômetros a leste de nós, estão as ilhas de Vanuatu
(antes, Novas Hébridas). Há mais de 100 anos, John G. Paton escreveu uma
história muito admirável de sua experiência missionária e de como o evangelho
mudou aquela parte do mundo. Ele escreveu:
Nossa casa consistia de um cômodo exterior, um
cômodo interior e um cômodo no meio, ou câmara, chamado "closet". O
primeiro extremo era o domínio de minha mãe... o outro era o local de trabalho
de meu pai... O "closet" era um cômodo muito pequeno que ficava entre
os outros dois, tendo espaço apenas para uma cama, uma pequena mesa e uma
cadeira, com uma janela diminuta pela qual brilhava pouquíssima luz no cenário.
Este era o Santuário daquele lar. Para ali, víamos, diariamente e várias vezes
ao dia, geralmente depois de cada refeição, nosso pai se retirar e fechar a
porta. E nós, filhos, entendíamos como que por um tipo de instinto espiritual
(pois a coisa era muito sagrada para se falar sobre ela) que orações eram
derramadas ali por nós, como no passado pelo Sumo Sacerdote dentro do véu no
Santo dos Santos. Ocasionalmente, ouvíamos os ecos compassivos de uma voz
trêmula suplicando como que por vida e aprendemos a sair em silêncio e a passar
em frente àquela porta na ponta dos pés, para não perturbarmos o diálogo santo.
O mundo exterior não sabia, mas nós sabíamos de onde vinha aquela luz feliz,
como o sorriso de um bebê, que sempre resplandecia na face de meu pai: era um
reflexo da Presença Divina, em cuja consciência vivíamos. Nunca, em templo ou
catedral, montanha ou vale, posso esperar sentir que o Senhor Deus está mais
próximo, andando e falando mais visivelmente com os homens, do que sob aquele
humilde teto de palha e vigas de carvalho. Embora tudo mais na religião fosse,
por alguma catástrofe impensável, varrido da memória ou apagado de meu
entendimento, minha alma retornaria àquelas cenas antigas, se fecharia
novamente naquele Santuário e, ouvindo ainda os ecos daqueles clamores a Deus,
repeliria toda dúvida com o apelo vitorioso: "Ele andou com Deus, por que
eu não posso?" (Extraído do livro "The Story of John G.
Paton or Thirty Years Among South Sea Cannibals").
Há um
ditado antigo que nos daria tranquilidade: "Quando o homem trabalha, o
homem trabalha. Quando o homem ora, Deus trabalha". Estou certo de que a
oração tem muito mais importância estratégica do que é evidenciado em minha
vida. Tenho sido tentado a pensar: "Bem, quando você ficar mais velho,
tudo que poderá fazer é orar". Penso agora que, quanto mais velho ficamos,
tanto mais compreendemos a futilidade de tantas de nossas atividades em
comparação com nosso tempo de intercessão. O que sempre se destacará em minha
mente sobre a história de John G. Paton são as orações de seu pai. Eu não
deveria anelar ser um pai como este? O que aconteceria se a "a maior obra"
fosse a minha maior contribuição?
___________________________________________
O leitor
tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu
formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria,
como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora
Fiel. Acesse:
http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=433
Santidade de Deus & Santidade do Homem
A idéia bíblica de santo e
santidade é de se separação.
Conforme o emprego comum das Escrituras, “Santificar” significa separar
algo do uso comum para um uso exclusivo, peculiar; os termos bíblicos são
utilizados exclusivamente no sentido religioso: a) O sábado é um dia
santo: (Ex 16.23; 20.8,11; 35.2); b) Israel é o povo santo de Deus: (Ex
19.6); c) A Igreja da nova dispensação: (1Pe 2.9).
No Antigo Testamento, Arão,
o sacerdote, carregava inscrito em sua mitra: “Santidade ao Senhor” (Vd.
Ex 28.36-38), indicando a sua consagração total ao serviço de Deus.
Deus é absolutamente santo,
majestoso em Sua santidade (Ex 15.11; Sl 99.9; Is 6.3)
e deseja do Seu povo uma vida de santidade.
e deseja do Seu povo uma vida de santidade.
1. “A ORAÇÃO DO SENHOR”:
Na oração conhecida como Pai
Nosso, ensinada por Jesus Cristo aos seus discípulos, inicia assim:
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus,
santificado seja o teu nome” (Mt 6.9).
A. SENSO DE PRIORIDADE:
Jesus ensina os seus
discípulos a iniciar a oração com a meditação da glória de Deus.
Aparentemente simples, na prática, nos parece uma dura e disciplinadora
lição. Procuramos Deus nos limites de nossas forças, confessando de forma
contundente a nossa limitação; no entanto, Jesus Cristo nos desafia a
esquecer as nossas questões, os nossos problemas, e a conduzir os nossos
olhos para a glória de Deus. Jesus quer nos educar de tal forma, que
tenhamos em tudo, a começar pela oração, o senso de prioridade e de
urgência. Ele nos mostra que por mais sérios e graves que sejam os nossos
problemas e preocupações, Deus deve ter a primazia. Nesta
oração, encontramos uma demonstração prática do ensino de Jesus: “Buscai,
pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas
vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).
___________________________________________
Fonte: Monergismo
Autor: Hermisten Maia
Nenhum comentário:
Postar um comentário