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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A Bíblia e as decisões pessoais

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra. (2 Timóteo 3.16-17, NVI)
[...]
… problemas ocorrem quando cristãos negam que a Bíblia é suficiente para fornecer instrução e orientação abrangente. Alguns deles se queixam que a Bíblia carece da informação específica que eles precisam para fazer decisões pessoais. Contudo, à luz das palavras de Paulo — isto é, visto que Deus afirma por meio do seu apóstolo que a Bíblia é suficiente — a deficiência deve estar nesses indivíduos, e não na Bíblia.
Eles carecem da informação que precisam por causa de sua imaturidade e ignorância. A Bíblia é de fato suficiente para guiá-los, mas eles negligenciam estudá-la. Alguns deles também exibem forte rebelião, de forma que embora a Bíblia aborde claramente suas situações, eles recusam obedecer aos seus mandamentos e instruções. Ou, antes de tudo, eles recusam aceitar os próprios métodos de receber orientação a partir da Escritura, mas insistem que Deus deve guiá-los, pelo menos ocasionalmente, por meio de visões, sonhos e profecias, embora ele já tenha deixado registrado o que eles precisam saber na Bíblia.
Quando Deus não concede a demanda deles por orientação extrabíblica, alguns deles até mesmo decidem buscar informação por meio de métodos proibidos, tais como astrologia, adivinhação e outras práticas ocultas. A rebelião deles é tal que se Deus não fornece a informação desejada da forma que eles preferem, ou se ele não concorda com os desejos deles, então eles estão determinados a conseguir o que desejam do diabo.
O conhecimento da vontade de Deus vem de um entendimento intelectual e aplicação da Escritura.[1] Paulo escreve:
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12.2-3)
A teologia cristã deve afirmar a suficiência da Escritura, que ela é uma fonte abrangente de informação, instrução e orientação. A Bíblia contém toda a vontade de Deus, incluindo a informação que uma pessoa precisa para salvação, desenvolvimento espiritual e orientação pessoal. Ela contém informação suficiente de forma que, se alguém fosse obedecê-la completamente, cumpriria a vontade de Deus em cada detalhe da vida, e pecaria na extensão em que a desobedecesse. Embora não atingiremos obediência perfeita nesta vida, permanece o fato que a Bíblia contém toda a informação necessária para vivermos uma vida cristã perfeita.[2]

[1] Veja Vincent Cheung, Piedade com Contentamento, “Orientação bíblica e tomada de decisão” (Editora Monergismo).
[2] Para mais sobre a suficiência da Escritura, veja Vincent Cheung, O Ministério da Palavra (Editora Monergismo).
 
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – setembro/2012
Fonte: Monergismo 

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